terça-feira, 16 de abril de 2013

Bento XVI completa 86 anos natalícios


O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Emérito Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no Sábado Santo de  1927, e foi batizado no mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições econômicas  A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.

Passou a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a trinta quilômetros de Salisburgo. Foi neste ambiente, por ele próprio definido mozartiano  que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.

O período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica. O jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração da Santa Missa.

Precisamente nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo; fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à Igreja. Nos últimos meses da II Guerra Mundial, foi arrolado nos serviços auxiliares anti-aéreos.


Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 29 de Junho de 1951.  Um ano depois, começou a sua actividade de professor na Escola Superior de Freising.

No ano de 1953, doutorou-se em teologia com a tese  Povo e Casa  de  Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho. Passados quatro anos, sob a direcção do conhecido professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, conseguiu a habilitação para a docência com uma dissertação sobre A teologia da história em São Boaventura.

Depois de desempenhar o cargo de professor de teologia dogmática e fundamental na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising, continuou a docência em Bonn, de 1959 a 1963; em Münster, de 1963 a 1966; e em Tubinga, de 1966 a 1969. A partir deste ano de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde ocupou também o cargo de Vice-Reitor da Universidade.

De 1962 a 1965, prestou um notável contributo ao Concílio Vaticano II como perito; viera como consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colonia.

A sua intensa atividade científica levou-o a desempenhar importantes cargos ao serviço da Conferência Episcopal Alemã e na Comissão Teológica Internacional.

Em 25 de Março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de  München e Freising. A 28 de Maio seguinte, recebeu a sagração episcopal. Foi o primeiro sacerdote diocesano, depois de oitenta anos, que assumiu o governo pastoral da grande arquidiocese bávara. Escolheu como lema episcopal: Colaborador da verdade; assim o explicou ele mesmo: "Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar – embora com modalidades diferentes –, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo actual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade".

Paulo VI criou-o Cardeal, do título presbiteral de “Santa Maria da Consolação no Tiburtino”, no Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano.

Em 1978, participou no Conclave, celebrado de 25 a 26 de Agosto, que elegeu João Paulo I; este nomeou-o seu Enviado especial ao III Congresso Mariológico Internacional que teve lugar em Guayaquil (Equador) de 16 a 24 de Setembro. No mês de Outubro desse mesmo ano, participou também no Conclave que elegeu João Paulo II.

Foi Relator na V Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos realizada em 1980, que tinha como tema Missão da família cristã no mundo contemporâneo, e Presidente Delegado da VI Assembleia Geral Ordinária, celebrada em 1983, sobre A reconciliação e a penitência na missão da Igreja.

João Paulo II nomeou-o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981. No dia 15 de Fevereiro de 1982, renunciou ao governo pastoral da arquidiocese de München e Freising. O Papa elevou-o à Ordem dos Bispos, atribuindo-lhe a sede suburbicária de Velletri-Segni, em 5 de Abril de 1993.

Foi Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo.

A 6 de Novembro de 1998, o Santo Padre aprovou a eleição do Cardeal Ratzinger para Vice-Decano do Colégio Cardinalício, realizada pelos Cardeais da Ordem dos Bispos. E, no dia 30 de Novembro de 2002, aprovou a sua eleição para Decano; com este cargo, foi-lhe atribuída também a sede suburbicária de Óstia.

Em 1999, foi como Enviado especial do Papa às celebrações pelo  XII centenário da criação da diocese de Paderborn, Alemanha, que tiveram lugar a 3 de Janeiro.

Desde 13 de Novembro de 2000, era Membro honorário da Academia Pontifícia das Ciências. Na Cúria Romana, foi Membro do Conselho da Secretaria de Estado para as Relações com os Estados; das Congregações para as Igrejas Orientais, para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para os Bispos, para a Evangelização dos Povos, para a Educação Católica, para o Clero, e para as Causas dos Santos; dos Conselhos Pontifícios para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e para a Cultura; do Tribunal Supremo da Signatura Apostólica; e das Comissões Pontifícias para a América Latina, Ecclesia Dei, para a Interpretação Autêntica do Código de Direito Canónico, e para a revisão do Código de Direito Canónico Oriental.

Entre as suas numerosas publicações, ocupam lugar de destaque o livro Introdução ao Cristianismo, uma compilação de lições universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão de fé apostólica, e o livro Dogma e Revelação (1973), uma antologia de ensaios, homilias e meditações, dedicadas à pastoral.

Grande ressonância teve a conferência que pronunciou perante a Academia Católica Bávara sobre o tema Por que continuo ainda na Igreja?»; com a sua habitual clareza, afirmou então: Só na Igreja é possível ser cristão, não ao lado da Igreja.

No decurso dos anos, continuou abundante a série das suas publicações, constituindo um ponto de referência para muitas pessoas, especialmente para os que queriam entrar em profundidade no estudo da teologia. Em 1985 publicou o livro-entrevista Informe sobre a Fé e, em 1996, O sal da terra. E, por ocasião do seu septuagésimo aniversário, publicou o livro Na escola da verdade, onde aparecem ilustrados vários aspectos da sua personalidade e da sua obra por diversos autores.

Recebeu numerosos doutoramentos honoris causa: pelo College of St. Thomas em St. Paul (Minnesota, Estados Unidos), em 1984; pela Universidade Católica de Eichstätt, em 1987; pela Universidade Católica de Lima, em 1986; pela Universidade Católica de Lublin, em 1988; pela Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), em 1998; pela Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA, Roma), em 1999; pela Faculdade de Teologia da Universidade de Wroclaw (Polónia) no ano 2000.

Eleição 
O Conclave começou no dia 18 de abril de 2005 e terminou no dia seguinte com o anúncio da eleição do cardeal Joseph Ratzinger, então com 78 anos, para substituir o falecido João Paulo II. Os 115 cardeais que elegeram Bento XVI se reuniram 16 dias após a morte do “Papa peregrino” que ficou mais de 27 anos no Trono de Pedro. Ratzinger já era apontado como favorito para assumir a Igreja por sua proximidade com João Paulo II.


No dia 18 de abril as portas da Capela Cistina se fecharam e, até o meio do dia seguinte, a única comunicação com o mundo exterior foram quatro sinais de fumaça. Enquanto os cardeais votavam, centenas de pessoas faziam vigília na Praça São Pedro de olho na chaminé onde a fumaça anunciava o resultado da última votação. Por três vezes a fumaça era preta, indicando que novo Sumo Pontífice ainda não estava eleito.

“No primeiro dia ficamos calmos, pois é improvável sair o nome no primeiro dia. Mas partir do segundo dia a expectaria era grande e fazíamos vigília na praça para estarmos bem próximo aos cardeais, na oração”, afirma o padre Adeilson Santos, da Arquidiocese de Aracaju, no Sergipe. Na época, Santos estava em Roma trabalhando em uma paróquia nos Trastevere. “Estar em Roma foi uma grande graça de Deus, pois a espera do novo Papa nos leva a amar mais a igreja e consequentemente a minha vocação sacerdotal”, diz.

Antes da fumaça branca contrariar o ditado que diz que, num conclave, “quem entra papa sai cardeal”, o mundo olhou para o topo da Capela Cistina três vezes. Em uma delas, algumas emissoras de televisão que transmitiam imagens da pequena chaminé chegaram a anunciar que o novo papa estava eleito. A cor inicialmente cinza da fumaça enganou muita gente. “A cada momento quando a fumaça saía, todos ficávamos apreensivos, pois quando se está muito distante da praça é difícil discernir a cor”, lembra o padre Adeilson.

Annuntio vobis gaudium magnum; habemus Papam:
Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum, Dominum Josephum
Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Ratzinger
qui sibi nomen imposuit Benedictum XVI



Eleição de Joseph Ratzinger

Amados Irmãos e Irmãs,

Depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está conosco. Obrigado!
  (Bênção Apostólica "Urbi et Orbi" - 19 de abril de 2005)

Visita ao Brasil - 2007

Brasil foi o destino escolhido para a sexta viagem pastoral e primeira intercontinental de Bento XVI, durante o seu pontificado, entre os dias 9 e 14 de maio de 2007, quando visitou as cidades de São Paulo (SP), Aparecida (SP) e Guaratinguetá (SP).

visita do Papa ao Brasil teve inicío por São Paulo, no dia 9 de maio, onde foi recebido por diversas autoridades civis e religiosas no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Em seu discurso inicial, Bento XVI manifestou a alegria por estar em solo brasileiro e ressaltou a importância da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (CELAM) realizada em Aparecida (SP): “Estou muito feliz por poder passar alguns dias com os brasileiros. Sei que a alma deste povo, bem como de toda a América Latina, conserva valores radicalmente cristãos que jamais serão cancelados. E estou certo que, em Aparecida, durante a Conferência Geral do Episcopado, será reforçada tal identidade, ao promover o respeito pela vida, desde a sua concepção até o seu natural declínio, como exigência própria da natureza humana; fará também da promoção da pessoa humana o eixo da solidariedade, especialmente com os pobres e desamparados”.




Logo depois, o Sumo Pontífice chegou ao Mosteiro de São Bento, onde fez uma saudação e deu a bênção à população. Bento XVI ficou hospedado nesse mosteiro durante o período em que esteve na capital paulista.

Ainda na grande metrópole, Bento XVI teve um encontro com a juventude, no Estádio do Pacaembu, às 18h. Trinta mil jovens estiveram presentes para acolher o Sucessor de Pedro. Em sua mensagem, o Papa disse aos jovens: “Olhando para vós, jovens aqui presentes, que irradiais alegria e entusiasmo, assumo o olhar de Jesus: um olhar de amor e confiança, na certeza de que vós encontrastes o verdadeiro caminho. Sois jovens da Igreja. Por isso, eu vos envio para a grande missão de evangelizar os jovens, que andam por este mundo errantes, como ovelhas sem pastor”.


Na manhã seguinte (11/5), aconteceu um dos momentos mais aguardados pelo povo brasileiro durante a visita do Pontífice ao Brasil: o Santo Padre celebrou uma Missa no Campo de Marte, na qual foi realizada a cerimônia de canonização de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro. Diante de um milhão e meio de fiéis, Bento XVI, em sua homilia, afirmou que “significativo é o exemplo de Frei Galvão pela sua disponibilidade em servir o povo sempre quando era solicitado. Conselheiro de fama, pacificador das almas e das famílias, dispensador da caridade, especialmente aos pobres e enfermos. Muito procurado para as confissões, pois era zeloso, sábio e prudente. Uma característica de quem ama de verdade é não querer que o Amado seja ofendido, por isso a conversão dos pecadores era a grande paixão do nosso santo”.

Depois, o Santo Padre seguiu de helicóptero para o Vale do Paraíba, onde, no dia 12 de maio,visitou a Fazenda da Esperança, um centro de recuperação de dependentes químicos, na cidade de Guaratinguetá (SP). Após sua visita, Bento XVI rezou o Santo Terço - com cerca de 40 mil fiéis – na Basílica do Santuário Nacional de Aparecida (SP). O Pontífice saiu de papa-móvel do Seminário Bom Jesus, onde esteve hospedado, e foi saudado por uma grande multidão nas ruas da cidade.
No dia 13 de maio – último dia de sua visita ao Brasil – Bento XVI presidiu a Santa Missa de abertura da V Conferência Geral dos Bispos da América Latina e do Caribe, em Aparecida (SP), diante de mais de 150 mil fiéis, aos quais dirigiu as seguintes palavras durante sua homilia: “Queridos irmãos e irmãs, este é o rico tesouro do continente latino-americano; este é seu patrimônio mais valioso: a fé em Deus Amor, que revelou Seu rosto em Jesus Cristo. Acreditais no Deus Amor, esta é vossa força que vence o mundo, a alegria que nada nem ninguém vos poderá arrancar, a paz que Cristo conquistou para vocês com sua cruz! Esta é a fé que fez da América Latina o ‘Continente da Esperança’. Não é uma ideologia política nem um movimento social, como também não é um sistema econômico; é a fé em Deus Amor, encarnado, morto e ressuscitado em Jesus Cristo, o autêntico fundamento desta esperança que produziu frutos tão magníficos desde a primeira evangelização até hoje. Assim, o atesta a série de santos e beatos que o Espírito suscitou ao longo e largo deste Continente. O Papa João Paulo II vos convocou para uma nova evangelização, e vós respondestes a seu chamado com a generosidade e o compromisso que vos caracterizam. Eu vo-lo confirmo e, com palavras desta V Conferência, digo-vos: sede discípulos fiéis, para ser missionários valentes e eficazes”.


O Papa Bento XVI, depois de inúmeras atividades no país, despediu-se do episcopado latino-americano e da população brasileira, levando consigo o carinho e acolhimento do povo brasileiro que, durantes esses dias, conheceu um pouco mais de Bento XVI, sua ternura, simplicidade e firmeza, posturas do Pastor da Igreja, cumprindo sua missão de confirmar o seu povo na fé de forma exemplar.


Renúncia

Papa Bento em Castel Gandolfo - 28 de Fevereiro 


 Caríssimos Irmãos,

convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para  administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus. (Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.)

Sucessor: Jorge Mario Bergoglio - Papa Francisco

O conclave elegeu no dia 13 de março o cardeal Jorge Mario Bergoglio, argentino, como novo Papa, sucessor de Bento XVI à frente da Igreja Católica Apostólica Romana.

Após uma eleição histórica, ele se torna o 266º Papa da Igreja -o primeiro latino-americano e também o primeiro jesuíta. O nome do escolhido pelos 115 cardeais foi anunciado com a tradicional fórmula latina "Habemus Papam!" ("Temos um Papa!"), pelo mais velho dos cardeais-diáconos, o francês Jean-Louis Tauran, e recebido com aplausos pelos fiéis que enfrentaram frio e chuva na Praça de São Pedro, no Vaticano. Também houve festa na Basílica de Buenos Aires, em que 200 fiéis argentinos assistiam à missa no momento do anúncio.
 
A Visita de Seu Sucessor - Dois Papas unidos

O Papa Francisco e o Papa emérito Bento XVI se abraçaram ao se encontrarem no dia 23 de março na residência apostólica de Castel Gandolfo, onde o antecessor do atual pontífice vive desde que renunciou, em 28 de fevereiro, informou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Lombardi também contou que, após se cumprimentarem no heliporto da residência pontifícia e chegarem à residência papal, Francisco e Bento XVI foram a uma capela para rezar. Bento XVI cedeu o lugar de honra a Francisco, e este o recusou, lhe dizendo: "somos irmãos". Depois, ambos rezaram de joelhos no mesmo banco.

Os dois usavam vestes brancas. Bento XVI foi com uma singela batina branca, e Francisco com outra da mesma cor, mas com a mantelete e a faixa usada pelos pontífices. Após a oração, eles se reuniram a sós na biblioteca privada, onde conversaram por 45 minutos.Neste momento, os dois almoçam junto com os secretários Georg Gänswein, que é também prefeito regional da casa Pontifícia, e Alfred Xuareb.

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