domingo, 30 de setembro de 2012

São Jerônimo - 30 de Setembro


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A Santa Igreja Católica reconheceu sempre a São Jerônimo como um homem eleito por Deus para explicar e fazer entender melhor a Bíblia Sagrada, por isso foi declarado Patrono de todos os que no mundo se dedicam a fazer entender e amar mais a Palavra de Deus gravadas nas Escrituras Sagradas.


"E as portas do inferno não prevalecerão contra Ela"! Nas eras conturbadas para a Igreja é que aparecem os grandes guias. O período situado entre o final do século IV e meados do século V foi uma dessas eras. Erros e heresias pululavam no seio da Cristandade. Então, surgiram grandes luzeiros de santidade e ciência: Santo Hilário, de Poitiers, Santo Ambrósio, de Milão, o grande Santo Agostinho. Haviaainda um outro luminar que, com os anteriores, formou o conjunto dos "Santos Padres da Igreja": São Jerônimo, cuja festa celebra-se no dia 30 de setembro, o "mês da Bíblia".

Padre Marcelo Rossi reza a missa de Hebe: 'Ela era uma mãe para mim'


Padre Marcelo Rossi (Foto: Rogério Lacanna/ EGO)

Enterro foi atrasado em uma hora para que o padre, pudesse prestar última homenagem à apresentadora.

Começou por volta das 7h40 os preparativos para a missa de corpo presente da apresentadora Hebe Camargo. Integrantes da equipe de padre Marcelo Rossi chegaram por volta deste horário, no domingo, 30, ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, onde o corpo da apresentadora está sendo velado, para dar início aos trâmites da cerimônia, marcada para as 9h. O enterro será às 10h30.


Logo em seguida foi a vez do padre Marcelo Rossi chegar ao local. O horário do enterro de Hebe Camargo foi atrasado para que ele pudesse rezar a missa de corpo presente da apresentadora. Inicialmente, o horário marcado era 9h30. "Vai ser uma missa dedicada à Nossa Senhora, como ela queria. A Hebe fez uma capela na casa dela, e na segunda (dia 24) fiz uma missa para ela lá. A família me pediu para fazer a mesma missa aqui. Ela era como uma mãe para mim", disse o padre que fez questão de realizar a cerimônia como uma última homenagem à apresentadora.
Brincadeira e música durante a missa
Padre Marcelo Rossi (Foto: Manuela Scarpa/Photo Rio News)
Durante a cerimônia, padre Marcelo convocou o filho da apresentadora, Marcelo Camargo, seu sobrinho, Claudio Pessuti, e sua mulher, para uma bênção na beira do caixão. Ele pediu que todos empunhassem as mãos na altura da testa da apresentadora, mas logo em seguida mudou de ideia. "Melhor, não. Melhor colocarmos as mãos nas mãos dela. Se desmancharmos o cabelo, ela vai ficar brava comigo lá em cima", disse ele quebrando um pouco o clima de tristeza. Depois desse momento, Padre Marcelo chamou ainda a família para prestar uma outra homenagem e pediu ajuda para cantar "Como é grande o meu amor por você", de Roberto Carlos.  "Nós cantamos essa música juntos", disse o padre sobre o último encontro com Hebe, e sendo aplaudido e saudado com um "viva Hebe" ao final da canção. Por fim, ele ainda emendou "Jesus Cristo", também de Roberto Carlos. A missa de corpo presente durou cerca de 40 minutos.


Morte aos 83 anos


A apresentadora morreu aos 83 anos na manhã deste sábado em casa, vítima de uma parada cardíaca. Ela descobriu em janeiro de 2010 que tinha um câncer no peritônio (membrana que reveste os órgãos da região abdominal) e desde então lutava contra a doença.


No dia 8 de março do mesmo ano, data em que completou 81 anos, Hebe voltou ao trabalho apresentando seu programa na época ainda no SBT. No mês seguinte, a assessoria de imprensa da apresentadora divulgou comunicado em que dizia que não havia mais vestígios da doença em seu corpo. Em 12 de março de 2012, Hebe foi internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por uma cirurgia de emergência para retirada de um tumor em seu intestino. Realizado com sucesso o procedimento, ela não teve de se submeter a mais sessões de quimioterapia.
Pouco mais de um mês após o procedimento, Hebe voltou a gravar seu programa, em 23 de abril. Como sempre, demonstrou seu bom humor e sua vitalidade. “A cicatriz (da operação) é enorme, mas não senti um dia de dor. Não pensei nem um minuto em morte. Nem quando fui para a mesa de cirurgia. Mesmo porque eu estava dopada. Acho uma maravilha, a gente não sabe o que eles vão fazer, se vamos sair grávidas lá de dentro... Aí depois eu acordei grogue, pena que não era de vodca".

Gabriela Pestana
Do EGO, em São Paulo

sábado, 29 de setembro de 2012

Santa Teresa de Lisieux - 01 de Outubro

SANTA TERESINHA

O que tanto atrai em Santa Teresinha, cuja devoção se tornou universal em pouco tempo? Falecida aos 24 anos, ela continua a nos sorrir e a nos convidar a seguir uma nova via de santificação, a "pequena via", acessível a todos. 



Na tarde de 30 de setembro de 1897, uma cena inesquecível desdobrava-se na enfermaria do Carmelo de Lisieux. Cercada de toda a comunidade ajoelhada em torno de seu leito de dores, Santa Teresinha do Menino Jesus, fitando os olhos no crucifixo, pronunciava suas últimas palavras nesta terra de exílio: 

- Oh! eu O amo... Meu Deus... eu... Vos amo! 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

São Vicente de Paulo - 27 de Setembro



Também nesta data: São Fidêncio e São Florentino.

Fundador da Ordem dos Lazaristas (Congregação da Missão - CM)

Co-fundador da Congregação das Filhas da Caridade

São Vicente de Paulo, um dos maiores amigos da humanidade, sacerdote zelosíssimo, homem apostólico como poucos, santo, entre os santos, um dos maiores, nasceu em Ranguines, perto de Dax, na Gasconha (França), em 1576. De condição humilde, os pais eram gente piedosa e virtuosa. Proprietários de uma pequena herdade, viviam do trabalho. Educaram cristãmente seis filhos, 4 homens e duas mulheres, obrigando-os ao trabalho no campo. Em Vicente, bem cedo descobriram os pais um bom coração e qualidades excelentes de espírito. 

A ocupação predileta do menino era vigiar o gado, nas épocas do ano em que este era levado às pastagens. De preferência, levava o gado a um lugar no fundo do mato, onde havia uma capela de Nossa Senhora. Ali fazia muita oração e cantava em honra da Rainha do céu. As flores mais belas que encontrava, depositava-as sobre o altar de Maria Santíssima e com um carinho todo particular, enfeitava a humilde capelinha. Já nesta idade, revelava princípios de caridade, guardando sempre um bocado da refeição para os pobres. O pai, observando com satisfação os belos dotes do filho, quis que ele estudasse. Em quatro anos, Vicente tinha feito tantos progressos nas ciências, que pôde ser professor. Ensinando aos outros, ganhava o bastante para poder continuar os estudos nos cursos superiores, sem com isto exigir sacrifícios do pai. Seguiu os cursos teológicos em Saragoça e Toulouse e, em 23 de setembro de 1600, foi ordenado sacerdote. 

Deus, porém, quis proporcionar-lhe ocasião de aperfeiçoar-se nas virtudes de perfeito cristão, que são a mansidão, a paciência e a caridade. 

Numa viagem em 1605, que fazia, de Marselha a Narbonne, caiu em poder de piratas tunísios, que o venderam como escravo a diversos senhores em Tunis. 

Com grande conformidade, o santo aceitou esta provação e humildemente se sujeitou aos pesados trabalhos, que se lhe impunham. O que mais o entristecia, eram os diversos estratagemas que os patrões empregavam, para levá-lo a apostasia.  

O último deles, a quem prestou serviços de escravo, era apóstata, que tinha três mulheres. Uma delas, movida pela curiosidade, acompanhava Vicente, quando este se dirigia ao trabalho no campo. Muitas perguntas lhe dirigia sobre a religião cristã, e pedia-lhe que cantasse alguns cânticos cristãos. 

Vicente lembrava-se da palavra da Sagrada Escritura: "Como hei de cantar em terra estrangeira?" e cantava então o salmo, que diz: "Nas margens dos rios de Babilônia assentávamos, chorando a nossa terra", ou a "Salve Rainha". A mulher muçulmana ouvia tudo com muita atenção, e cada vez mais se enchia de admiração pelas virtudes do escravo cristão. Tornou-se advogada de Vicente junto ao patrão, a quem repreendeu energicamente por ter abandonado uma religião tão perfeita, como a cristã. O apóstata caiu em si e combinou com Vicente a volta para Paris. Em 1607 fizeram a travessia e chegaram a Aigues Mortes. 

No ano seguinte vemos Vicente em Roma. Os grandes e antigos santuários muito o impressionaram e, regressando a Paris, tinha a resolução firme de imitar o exemplo de virtude dos primeiros cristãos.  


Em Paris, se dedicou por alguns anos ao serviço dos doentes no hospital.  

Aconteceu que lá caísse sobre ele a grave suspeita de ter praticado um furto. 

A única resposta que Vicente dava às acusações caluniosas era: "Deus sabe tudo".

Só depois de seis anos foi descoberto o verdadeiro culpado, ou para melhor dizer, o ladrão que, não podendo já suportar os remorsos de consciência, fez a declaração do crime. 

Pouco depois, Vicente conheceu o venerável Berulle, fundador da Congregação do Oratório, e os dois ligaram-se em estreita amizade, para mais eficazmente poderem trabalhar pelo bem da humanidade. 

Durante algum espaço de tempo, Vicente administrou a Paróquia de Clichi, onde Trabalhou com grande proveito para as almas, obediente à ordem dos superiores, aceitou o cargo de educador dos filhos do conde de Gondi-Ivigny. 

Este gênero de ocupação dava-lhe tempo bastante para se dedicar à cura d'almas, e foi aí que Vicente revelou grandes aptidões para missionário. A condessa de Ivigny, senhora de grandes virtudes, deu o maior apoio aos trabalhos apostólicos de Vicente, que em seguida passou a pregar missões aos encarcerados e aos condenados às galés. O rei Luís XIII nomeou Vicente intendente das galeras francesas e esmoler real. Três anos ficou o santo homem em Paris, ocupando este cargo, quando o zelo pelas almas o levou a Marselha, onde havia muitos daqueles infelizes, condenados às galés. Vicente procurou-os e semeou consolo e conforto nas almas daquela desventurada gente, cuja triste sorte o comovia até às lágrimas. Entre os algemados havia um, de porte nobre e fidalgo, que se entregava a uma tristeza, que tocava as raias do desespero. 

 Vicente interessou-se muito em particular por aquele homem e conseguiu dele a revelação de sua triste história. Cúmplice, se bem que quase forçado, de uma fraude, fôra condenado às galés, sabendo mulher e filhos entregues à miséria. Vicente, que até então soubera muito bem disfarçar sua personalidade, ofereceu-se às autoridades em lugar do infeliz e conseguiu-lhe a libertação. 

A mansidão, a caridade e paciência de Vicente no meio dos sentenciados, gente de péssima espécie, chamou atenção. Como os seus em Paris lhe ignorassem o paradeiro, foram-lhe ao encalço, descobriram-no em Marselha e trataram de libertá-lo. Do tempo de prisão, restou-lhe uma última úlcera no pé, causada pelas grilhetas. 

Para combater a ignorância religiosa e o indiferentismo, pregou muitas missões nas cidades e no campo.  

Sacerdotes do clero regular que o ajudavam nesta tarefa, associaram-se-lhe na Congregação da Missão, fundada em 1624, e com ele como seu superior, fixaram residência no antigo leprosário São Lázaro, de onde a Congregação recebeu a denominação de "Lazaristas". Naquela casa, Vicente dirigiu inúmeros retiros espirituais para todos os estados. 

De grande resultado foram os exercícios em preparação às sacras ordens e as conferências sacerdotais nas terças-feiras, nas quais se formaram belíssimas vocações dos melhores bispos da França. 

Obra de grande alcance se revelou a fundação da Confraria da Caridade, organização caritativa para ambos os sexos, hoje mais conhecida sob o nome de Conferências de São Vicente. Desta confraria, qual flor maravilhosa, se desenvolveu a Congregação das Filhas da Caridade, à qual deu por superiora uma senhora de grande virtude, que goza das honras dos altares: Santa Luísa de Marillac. Pela fundação dessas conferências e das suas casas, tiveram certa centralização as obras de caridade e beneficência aos pobres, aos enfermos, às crianças, à mocidade feminina periclitada, aos cegos, aos loucos, etc. Em todas estas obras, Vicente recebeu e deu muita animação na qualidade de membro da Companhia do SS. Sacramento. 

Como membro do conselho real em coisas eclesiásticas, grande influência exercia na nomeação de bispos e distribuição de benefícios. Atrás de uma aparência exterior, simples e fraca, de uma fisionomia humilde, sempre bondosa e sorridente, escondia-se uma inteligência esclarecida, um caráter corajoso e forte, um talento eminentemente prático e organizador, um coração grande, ardoroso e firme na fé. 

Em 1693 esta congregação teve a aprovação do Papa Urbano VIII. 

Os sacerdotes pertencentes a essa congregação, fazem os três votos simples monásticos, da pobreza, castidade e obediência, obrigando-se a trabalhar na própria santificação, na conversão dos pecadores e na formação do clero. 

São Vicente muito se empenhou pela organização de retiros espirituais para sacerdotes e leigos, e nesse empenho teve forte apoio do Papa Alexandre VII. É admirável que um homem como São Vicente, destituído completamente de bens materiais, pudesse fazer tanto bem aos necessitados.  

Quando a província de Lorena, devastada pela guerra oferecia um aspecto desolador, São Vicente fez-se mendigo, angariando esmolas e donativos em benefício das vítimas da grande catástrofe, as quais socorreu com uma vultosa quantia em dinheiro. 

Querido e amado por todos, era visto como um anjo do céu. São Francisco de Sales, votava-lhe tanta estima e confiança, que o nomeou Superior da Ordem da Visitação que, havia pouco, fundara. Ainda outras comunidades religiosas, se lhe confiaram à direção. 

No meio de tantas ocupações, teve tempo ainda para tratar da sua própria alma. Fossem quais fossem as ocupações, o coração dele estava sempre unido a Deus. Nas maiores contrariedades, conservava sempre calma e tranqüilidade de espírito. 

Em todos os fatos da vida, São Vicente reconhecia os planos da Divina Providência. Entregava-se-lhe confiadamente e, outra coisa não procurava, senão a maior glória de Deus. 

Senhor absoluto dos movimentos do coração, não se deixava desanimar ou inquietar pelas vicissitudes da vida. 

Humilhações, longe de o entristecerem, firmavam-no cada vez mais na humildade. A humildade era a virtude que mais recomendava aos filhos espirituais. Uma das regras principais que estabeleceu sobre a humildade, foi esta: "O religioso não fale dos seus próprios merecimentos e evite chamar a atenção dos outros para a sua pessoa". 

São Vicente alcançou a idade de 85 anos. Embora bastante enfraquecido e alquebrado, levantava-se às 4 horas, celebrava a Missa e dedicava três horas à oração. O pensamento da morte era-lhe familiar. Todos os dias rezava as orações da Igreja pelos moribundos. A morte encontrou-o, pois, ótimamente preparado. 

Morreu aos 27 de setembro de 1660, sendo -lhe o corpo sepultado na igreja de São Lázaro (ou capela dos Lazaristas), enquanto seu coração se conserva também incorrupto no convento das Irmãs da Caridade em Paris. Grandes e numerosos milagres foram-lhe observados no túmulo. A sua canonização realizou-se em 1737 pelo Papa Clemente XII. 

Reflexões:

Maior benefício São Vicente não podia dispensar aos cristãos, do que sacudí-los da letargia da morte, em que se achavam submersos. 

Como um segundo São João Batista, abria-lhes os olhos sobre o estado de pecado em que se achavam e, semelhante ao grande Precursor de Jesus Cristo, lembrava-lhes a necessidade de fazer obras de penitência. 

É um erro muito grande supor que ao céu, possa razoavelmente aspirar, quem vive sempre entre a virtude e o vício, hoje, praticando aquela e amanhã, se entregando a este. Em outras palavras, no caminho para o céu, não se acha quem hoje é cristão e pagão amanhã. 

Que dizer daqueles, que trilham constantemente o caminho do pecado, sem se incomodar com os abismos que, ameaçadores, se abrem para todos os lados? 

As paixões desordenadas são os guias falsos, que levam o homem à loucura, à cegueira, à impiedade. O homem que abandona a Deus, embora seja um portento de sabedoria, cai de erro em erro, comete os maiores desatinos, porque fecha os olhos àquela Luz que veio para todos. 

Outra característica importantíssima em São Vicente era o seu grande amor ao próximo, que fazia-o achar mil modos de socorrer o pobre, o necessitado. 

Como nos tornamos cruéis, diante de uma sociedade que nos induz à insensibilidade. Já existem até placas de sinalização, dizendo que não devemos dar esmolas aos pobres. É a caridade se resfriando, conforme prescrito nas Sagradas Escrituras. Nós, católicos, devemos repelir todo tipo de propaganda ou slogan deste tipo, que não visa outro fim senão destruir a caridade cristã . Não devemos permitir que nos tornemos insensíveis ao sofrimento, à indigência do nosso irmão. "Se alguém, tiver bens de fortuna, ensina São João, e vendo o irmão na miséria, fechar o coração diante da necessidade do mesmo, será possível que nele fique a caridade de Deus?" 

É nós, quantas ocasiões a vida não nos ofereceu para fazermos caridade! Quantas vezes a graça de Deus não nos impeliu para dar uma esmola, visitar um pobre doente, socorrer famílias em necessidade, consolar viúvas e órfãos! Não nos escusemos, dizendo: Não tenho nada com isso; que se arranjem; que trabalhem; por quê não fizeram economia como eu? Não é essa a linguagem do cristão! Espelhemo-nos nos belos exemplos deixados por São Vicente de Paulo. 





sábado, 15 de setembro de 2012

São Miguel, São Gabriel e São Rafael Arcanjos - 29 de Setembro



A Igreja Católica tem em alto conceito a devoção aos Santos Anjos. Acredita na sua existência que é provada por muitas citações bíblicas, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Sabe e ensina, que os anjos, como Santos mensageiros de Deus, desempenham uma missão especial em nosso favor. São defensores, do corpo e da alma, em todos os perigos, principalmente na hora da morte.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Exaltação da Santa Cruz - 14 de Setembro



O primeiro dia em que a Cruz foi exaltada, isto é, glorificada, foi aquele em que o Filho de Deus nela foi pregado para a salvação do mundo. Ele dissera: "Quando eu for exaltado, levantado sobre a terra, atrairei a mim todas as coisas". Erguido na Cruz, atrai a si o ladrão penitente; atrai a si o centurião romano que glorifica a Deus e confessa que o homem que acaba de expirar é realmente um justo; atrai a si os judeus e os gentios, de Jerusalém a Roma.

A Cruz aparece ao Imperador Constantino com as palavras: "Com este sinal vencerás". Santa Helena, mãe de Constantino, torna a encontrar a Cruz do Calvário, enterrada sob ruínas. Numerosos milagres revelam-na e glorificam-na. Desde então a Exaltação, ou glorificação da Santa Cruz, se torna uma festa na Igreja. Santa Maria Egipciana, ainda pecadora, dispõe a adorá-la, mas só o consegue depois de resolver-se a fazer penitência pelos seus pecados. Essa festa ainda se torna mais solene no sétimo século, quando a Cruz foi transportada da Pérsia para Jerusalém pelo Imperador Hecáclio.

No início do referido século, uma guerra sangrenta irrompeu entre os persas e os gregos. Essa guerra durou vinte e quatro anos, sendo que os dezoito primeiros constituíram para os gregos uma série contínua de derrotas. Em todo o Oriente, das ruínas da antiga Babilônia ao estreito de Constantinopla, cidades foram incendiadas e destruídas, campos devastados e abandonados sem cultura, habitantes degolados ou levados como cativos. Os persas invadiram sucessivamente a Armênia, a Mesopotâmia, a Capadócia e, em 610, chegaram às portas da Calcedônia. O advento de Heráclio não lhes interrompeu as devastações.


terça-feira, 11 de setembro de 2012

São João Crisóstomo - 13 de Setembro


Crisóstomo, descendente de família distinta, nasceu em 348 em Antioquia, na Síria. O pai Segundo, que era comandante das tropas imperiais no Oriente, morreu cedo, deixando a educação do filhinho aos cuidados da excelente esposa, Antusa. Mestres de fama mundial, como Libânio e Antragácio, introduziram o menino talentoso nos arcanos da ciência, e Diodoro de Tarso foi seu instrutor em matéria de religião. O Bispo Melécio batizou-o em 368 conferindo-lhe na mesma ocasião as ordens menores. Já neste tempo Crisóstomo manifestou grande inclinação para a vida de asceta, e se não fosse a resistência enérgica da mãe, teria se associado aos eremitas do deserto.

Quando em 373, sendo-lhe já bastante conhecidos o talento e a santidade, e o povo, exigindo sua elevação à dignidade episcopal, João fugiu para junto dum monge, em cuja companhia viveu quatro anos, e depois para uma gruta, onde ficou dois anos, dedicando-se exclusivamente àspráticas da vida religiosa, com suas austeridades, e aos estudos dos Sagrados Livros.



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Série: O Teólogo responde - Está errado acreditar em horóscopo ou na astrologia ?


O que a Igreja diz sobre a consulta e a crença de horóscopos? E, em geral, que juízo merece a astrologia?

É evidente a extensão que este fenômeno tem em nossos dias. Não há quase jornal ou revista que não inclua, entre suas colunas, aquela dedicada ao horóscopo; em alguns países há canais de televisão dedicados exclusivamente a temas astrológicos e esotéricos, e o mesmo diga-se da rádio e das páginas de Internet. A literatura sobre o tema é muito ressaltada. Ainda mais, hoje em dia os horoscopeiros se apresentam como "professores", "licenciados em ciências ocultas", "especialistas em ciências parapsicológicas". A experiência nos mostra que em grande parte dos nossos contemporâneos, quando não consultam seus respectivos horóscopos convencidos de sua exatidão, ao menos o fazem concedendo-lhes o privilégio da dúvida: " Não é que eu não acredite no horóscopo, mas pelas dúvidas...". Alguns, guiados por um certo fatalismo supersticioso, pensam que permanecer totalmente incrédulos diante das predições horoscopais pode, inclusive, trazer-lhes má sorte. E de fato um tom de consolo permanece quando lêem ali coisas como: está por iniciar para você uma nova etapa; logo achará as respostas desejadas; uma saúde nota dez; os rosados influxos do amor não conseguiram moderar seu fogo de combate; como todo felino tem sete vidas e lutará valorosamente; aproveite o momento, sobretudo o financeiro; a relação com os sócios é muito boa; etc.


Natalidade de Nossa Senhora - 8 de setembro




Hoje é comemorado o dia em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Esta "casa", que é Maria, foi construída com sete colunas, que são os dons do Espírito Santo. 

Deus dá um passo à frente na atuação do Seu eterno desígnio de amor, por isso, a festa de hoje, foi celebrada com louvores magníficos por muitos Santos Padres. Segundo uma antiga tradição os pais de Maria, Joaquim e Ana, não podiam ter filhos, até que em meio às lágrimas, penitências e orações, alcançaram esta graça de Deus. 

De fato, Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus. E por isso comemoramos o dia de sua vinda para este mundo, e não somente o nascimento para o Céu, como é feito com os outros santos.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A posição da Igreja com relação ao aborto


    A posição da Igreja com relação ao aborto é muito clara: é um grave atentado à vida humana, um assassinato de uma vítima inocente, sem defesa, no lugar que deveria ser o mais seguro do mundo, o ventre materno, feito por aqueles que a deveriam proteger: nenhum pretexto pode justificar esse crime; nenhum fim pode justificar esse meio pecaminoso; nunca se deve favorecer tal pecado, sob qualquer forma.

Pelo seu bom senso e por sua formação cristã, 90% da população brasileira são contra qualquer mudança na legislação do aborto. E toda a América Latina caracteriza-se por uma altíssima reprovação desse crime. E os promotores do aborto já perceberam que qualquer tentativa de legalização via poder legislativo tem a probabilidade quase absoluta de falhar.

Assim sendo, como os inimigos não dormem, em maio desse ano, foi lançada uma nova estratégia para impor o aborto por outras vias nos países que insistem em não legalizá-lo. Considerar o aborto uma questão de saúde. A justificativa é a seguinte: as mulheres que estão decididas a abortar devem, segundo eles, ser acolhidas pelos sistemas de saúde para não arriscarem suas vidas em procedimentos de abortos clandestinos. 



Os governos têm o dever de orientar a gestante sobre qual a melhor forma de usar os métodos abortivos, especialmente os medicamentos abortivos, a fim de garantir o acesso à saúde que é um direito do cidadão e um dever do Estado. Dizem ainda, que os governos não farão o aborto na mulher, por isso, não cometerão nenhum crime. Eles apenas irão “orientar” a mulher que já está decidida e isso não pode ser considerado crime. Ou seja, o erro junto com a verdade, o mal com aparência de bem, enganando assim mais facilmente. E pouco a pouco se introduz o aborto.

Nessa linha, o nosso Ministério da Saúde anunciou, em junho, que estaria publicando uma norma técnica para lidar com os “abortos inseguros”. Essa norma teria três vertentes:

1- a criação de centros de orientação e aconselhamento à mulheres com gravidez dita indesejada;

2- a venda de fármacos abortivos nas farmácias da rede nacional de farmácias conveniadas ao SUS;

3- a ampla distribuição e divulgação de uma cartilha informativa sobre como utilizar os fármacos abortivos e como proceder após o início do aborto

Contra tal procedimento, tem havido muitas reações de políticos, bispos e de várias pessoas de bem. Mas é preciso que todos reajam, protestando pela Internet, pelas redes sociais, pelo telefone, junto ao Ministério da Saúde, à Casa Civil da Presidência da República, à Presidência da República, e às autoridades envolvidas no assunto.

Cada católico, cada pessoa de bem, cada brasileiro deve reagir para impedir que o crime do aborto, por qualquer meio que seja, se introduza em nossa Pátria.

Dom Fernando Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal 
São João Maria Vianney.
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