domingo, 30 de dezembro de 2012

Sagrada Família de Nazaré: Jesus, Maria e José

Jesus, Maria, José: três perfeições que chegaram todas ao pináculo a que cada uma devia chegar; três auges que se amavam e se inter compreendiam intensamente; três perfeições altíssimas, admiráveis, desiguais, realizando uma harmonia de desigualdades como jamais houve na face da Terra.



A santidade, a nobreza e a hierarquia na Sagrada Família

Uma família que, realmente, não poderia deixar de ser chamada de Sagrada: Jesus é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Maria a Virgem Mãe de Deus que trouxe em seu seio Nosso Senhor Jesus Cristo e São José, esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus.

Não estaria fora de propósito que, por ocasião destas comemorações recomendadas pela Igreja, pensássemos um pouco nessa Família modelo. Por exemplo, poderíamos cogitar um pouco sobre a pergunta seguinte: Como seria a santidade, a nobreza e a hierarquia na Sagrada Família?

Nessa Família nós temos a presença do Filho de Deus feito Homem. No Evangelho de São Lucas (Lc. 2, 52) está dito que o Menino Jesus "crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens".

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Santos Inocentes - 28 de Dezembro




Há poucos dias atrás, ouvimos em Belém o cântico dos anjos: "Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade". E vimos a alegria dos pastores, adorando a Jesus Menino na manjedoura.

E hoje? Ah, hoje, que diferença! Da alegria, eis a tristeza. Do riso, que pranto! É o ruído das armas, das espadas que afoitamente se desembainham e se tingem de sangue, do sangue de inocentes crianças. É o grito inconsolável das mães que atroa os ares, ao verem os filhos mortos, degolados nos próprios braços amorosos, que esboçam vãs tentativas de defesa. É o grito, a lágrima, o horror, o desespero.

Herodes, o Grande, descendente de Esaú, idumeu, notabilizou-se pela crueldade. 


Aterrorizou a Palestina por trinta e seis anos, e desposou dez mulheres. Corroído pelos vermes, morreu em 750 da fundação de Roma, logo depois do nascimento de Jesus, que se deu em 749 da mesma era. Nascia um rei. Perigava-lhe a estabilidade?

Jesus nasceu em Belém. Era no tempo do rei perverso. Que era aquilo que diziam dos magos que vinham do Oriente: Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? E que significava viemos adorá-lo? Nascera mesmo um rei? E a estrela que lhes aparecera? Que era aquilo?

Então Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles cuidadosamente acerca do tempo em que lhes tinha aparecido a estrela. E, enviando-os a Belém, disse:

- Ide e informai-vos bem acerca do menino, e, quando o encontrardes, comunicai-me a fim de que também eu o vá adorar.
 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

São João Evangelista, o discípulo amado - 27 de Dezembro

Afonso de Souza - Revista Catolicismo

São João Evangelista, o Apóstolo Virgem, é sem dúvida um dos maiores santos da Igreja, merecendo o título de “o discípulo a quem Jesus amava”. Junto à Cruz, recebeu do Redentor Nossa Senhora como Mãe, e com Ela — como Fonte da Sabedoria — a segurança doutrinária que lhe mereceu dos Padres da Igreja o título de "o Teólogo" por excelência. Comemoramos sua festa no dia 27.

Sabemos pelos Evangelhos que São João era filho de Zebedeu e de Maria Salomé. Com seu irmão Tiago, auxiliava o pai na pesca no lago de Genezaré. Pelos Evangelhos sabemos também que seu pai possuía alguns barcos e empregados que trabalhavam para ele. Maria Salomé é apontada como uma das santas mulheres que acompanhavam o Divino Mestre para O servir.

Como seus outros dois irmãos Simão e André, também pescadores, era discípulo de São João Batista, o Precursor. Deste haviam recebido o batismo, zelosos que eram, preparando-se para a vinda do Messias prometido.

Certa vez, estavam João e André com o Precursor, quando passou Jesus a alguma distância. O Batista exclama: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". No dia seguinte repetiu-se a mesma cena, e desta vez os dois discípulos seguiram Jesus e permaneceram com Ele aquele dia (Jo, 1, 35 a 39).

Algumas semanas depois estavam Simão e André lançando as redes às águas, quando passou Jesus e lhes disse: "Vinde após mim. Eu vos farei pescadores de homens". Mais adiante estavam Tiago e João numa barca, consertando as redes. "E chamou-os logo. E eles deixaram na barca seu pai Zebedeu, com os empregados, e O seguiram" (Mc 1, 16 a 20).

A partir de então passaram a acompanhar o Messias em sua missão pública. Logo se lhes juntaram outros, que perfariam o número de doze, completando assim o Colégio Apostólico.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Santo Estêvão Protomártir: O menino para quem Jesus olhou... - 26 de dezembro


Santo Estêvão foi um dos sete primeiros diáconos de Jerusalém. Pregava admiravelmente e obtinha numerosas conversões para o Cristianismo, razão pela qual incorreu no ódio dos judeus inimigos da Igreja nascente. 

Preso e condenado como blasfemo, foi apedrejado. Tem a glória de ser o Protomártir, ou seja, o primeiro mártir que derramou seu sangue por amor a Jesus Cristo.

Estêvão, cujo nome em grego significa "coroa", cheio de graça e de força, operava grandes sinais e prodígios entre o povo. 


Vieram, então, alguns da sinagoga dos libertos, dos cirenenses e alexandrinos, e puseram-se a discutir com Estêvão, mas não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava.

Pelo que subornaram homens que atestaram falsamente que Estêvão pronunciava blasfêmias contra Deus. Amotinado o povo, Estêvão respondeu em longo discurso provando a messianidade do Cristo e acusando a incredulidade dos judeus.

Então Estêvão foi apedrejado, sendo assistida essa execução por Saulo, o futuro apóstolo Paulo. Santo Estêvão foi o primeiro a derramar o sangue por Cristo, por isso é chamado de "protomártir" (1o. Mártir).

Suas últimas palavras foram: "Senhor, não lhes imputes este pecado". Esses fatos estão narrados nos Atos dos Apóstolos, capítulo 6 e 7.

* * *
Por duas vezes, Nosso Senhor tomou um menino como exemplo para os discípulos, enaltecendo o valor da inocência. Estêvão, o primeiro mártir da Igreja, teve o incomensurável privilégio de ser um deles.

Ao lermos as palpitantes páginas dos Evangelhos, sentimo-nos convidados a sair do corriqueiro da vida cotidiana para sermos transportados a parâmetros mais elevados de onde parece emergir, suave e majestosamente, a figura de Jesus.

Podemos então imaginar aquela sagrada silhueta iluminada pelos últimos raios de um sol poente, andando pelas poeirentas estradas da Galiléia ou acariciando com sua sombra benfazeja as frescas margens do lago de Tiberíades.

Em todas as suas atitudes, em seus nobres gestos e em suas palavras repassadas de seriedade, o Divino Mestre deixava transparecer aquele insuperável amor pelas criaturas. Seu olhar doce e atraente procurava com divino afã almas dóceis a seus conselhos, que quisessem sujeitar-se ao suave domínio de seu jugo. 

Que alegria experimentava aquele Coração amoroso ao encontrar, em meio às ruidosas multidões que O seguiam, algum coração puro e inocente, inteiramente aberto e consoante com o seu! "Tomando um menino, colocou-o no meio deles; abraçou-o e disse-lhes: ‘Quem recebe um destes meninos em meu nome, a Mim é que recebe; e quem recebe a Mim, não Me recebe, mas Aquele que Me enviou'" (Mc 9, 36-37).

Cena admirável: a Inocência incriada inclinasse com agrado sobre a inocência criada! Oh feliz criança cuja candura atraiu os olhares do Salvador! 

Quem era aquele menino? Conhece-se ao menos seu nome? Sabe-se qual foi seu destino?

"Quem recebe um destes meninos, em Meu nome, a Mim é que recebe" (Mc 9, 37) 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

O maior acontecimento da história

Jesus Cristo é o Senhor da História. A data do seu Nascimento marca o ponto Zero. Ele é o centro de Referência; nenhum líder no mundo teve tantos discípulos como Ele; hoje são cerca de dois bilhões de pessoas. Por isso, o seu Natal é o Acontecimento singular a História. Ele veio para salvar o mundo.

Depois da queda de Adão e Eva no pecado, afastando toda a humanidade de Deus, eles foram afastados do Paraíso, mas Deus prometeu um Salvador; Ele viria por uma Virgem, uma vez que foi por uma virgem que o pecado entrou no mundo. Pelo mesmo caminho que veio a desgraça, viria a Graça.

O Proto (primeiro) Evangelho diz: “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar.” (Gn 3, 15)

E quando chegou a “plenitude dos tempos” (Gl 4, 4) Deus enviou o seu Anjo à Virgem para anunciar:” “Ave, cheia de Graça! O Senhor é contigo… O Espírito Santo descerá sobre Ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o Santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus”.

“Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus. Serás Mãe e terás um filho ao qual darás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Davi seu pai; e reinará sobre à casa de Jacó eternamente; e o seu reino não terá fim” (Mt 1, 20-21).

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A Igreja é uma Democracia?

 

Prof. Felipe Aquino

Algumas pessoas, às vezes até teólogos, muito enganados, querem fazer da Igreja Católica uma democracia como as demais. Um exemplo disso partiu de alguns católicos austríacos que publicaram em 1998 o Manifesto "Nós somos Igreja". O Manifesto pedia mudanças na disciplina da Igreja, a abolição do celibato sacerdotal, a ordenação de mulheres, e outras coisas.

Em 20/11/98 em um discurso aos bispos da Áustria no Vaticano, O Beato João Paulo II explicou com clareza que:

"Sobre a Verdade Revelada nenhuma «base» pode decidir. A verdade não é o produto de uma «Igreja que vem de baixo», mas um dom que vem «do alto», de Deus. A verdade não é uma criação humana, mas dom do céu. O próprio Senhor a confiou a nós, sucessores dos Apóstolos, a fim de que - revestidos de «um carisma da verdade» (Dei Verbum, 8) - a transmitamos integralmente, a conservemos com zelo e a exponhamos com fidelidade (cf. Lumen gentium, 25)".

A Igreja não pode ser considerada como uma democracia igual às outras e "as bases" não podem decidir através da maioria ou de pesquisa de opinião, porque a verdade Revelada, confiada à Igreja, é um dom do Alto confiado à hierarquia, e não nascida do povo. Em outras palavras, a Igreja veio do Pai, através do Filho, guiada, assistida e conduzida pelo Espírito Santo. O povo não pode tomar o lugar de Deus na Igreja; por isso não tem sentido a tão propagada "Igreja Popular". 
 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

São João da Cruz - 14 de Dezembro

Carmelita e Doutor da Igreja

Foi no ano de 1542 que em Fontiberos, pequena localidade de Castela, nasceu João da Cruz, hoje venerado como grande Santo na Igreja. Depois da morte prematura do pai, a mãe com seus quatro filhos se mudou para Medina del Campo, onde João iniciou os estudos e entrou na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. 

Desde a infância o distinguiu sempre uma terna devoção a Maria Santíssima, que mais uma vez lhe salvou a vida, milagrosamente. O que raramente se observa em meninos: O desejo da mortificação, em João era bem pronunciado, quando contava apenas 9 anos. Escolhendo para si um leito duro, poucas horas de sono dava ao corpo, castigando-o ainda com jejuns assaz rigorosos. Estudante , ainda tinha por ocupação predileta visitar doentes nos hospitais e prestar-lhes serviços de enfermeiro. 

Uma vez feito religioso, não se satisfazia com as praxes disciplinares usuais: Tinha o intento de moldar a vida religiosa pelo rigor antigo da Ordem. 

Tendo chegado o dia da celebração da primeira Missa, examinou a consciência com o maior escrúpulo; não achando falta com que tivesse gravemente ofendido a Deus, deu muitas graças, pedindo a Nosso Senhor, que o preservasse sempre do pecado mortal. 


Esta oração foi ouvida, concedendo-lhe Deus a graça da inocência até a morte. Alcançou na perfeição um grau tão elevado, que na sua vida não há exemplo de pecado venial deliberado. 


Santa Teresa de Jesus, que foi sua contemporânea, considerava-o santo, e afirma que nunca lhe observou a mínima falta. A mesma Santa conheceu São João da Cruz, por ocasião da fundação dum convento em Medina del Campo. João, levado pela inclinação à vida austera, tencionava entrar na Ordem dos Trapistas, mas antes de tomar qualquer resolução definitiva neste sentido, pediu o conselho de Santa Teresa. 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Catequese Papa - Ano da Fé : Etapas da Revelação - 12/12/12

Sala Paulo VI - Vaticano
Quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Queridos irmãos e irmãs,

Na catequese passada falei da Revelação de Deus, como comunicação que Ele faz de Si mesmo e do seu desígnio de benevolência e de amor. Esta Revelação de Deus se insere no tempo e na história dos homens: história que transforma “o lugar no qual podemos constatar o agir de Deus a favor da humanidade. Ele chega até nós naquilo que para nós é mais familiar, e fácil de verificar, porque constitui o nosso contexto cotidiano, sem o qual não seríamos capazes de entender” (João Paulo II, Enc. Fides et ratio, 12). 

O Evangelista São Marcos – como ouvimos – relata, em termos claros e sintéticos, os momentos iniciais da pregação de Jesus “O tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo” (Mc 1, 15). Isso que ilumina e dá sentido pleno à história do mundo e do homem começa a brilhar na gruta de Belém; é o Mistério que logo contemplaremos no Natal: a salvação que se realiza em Jesus Cristo. Em Jesus de Nazaré Deus manifesta a sua face e pede a decisão do homem de reconhecê-Lo e de segui-Lo. O revelar-se na história para entrar em relação de diálogo de amor com o homem, doa um novo sentido a todo o caminho humano. A história não é uma simples sucessão de séculos, de anos, de dias, mas é o tempo de uma presença que doa pleno significado e a abre a uma sólida esperança. 


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Bento XVI : Postagens no Twitter

Na manhã desta Quarta - Feira , dia de Nossa Senhora de Guadalupe, o Santo Padre iniciou enfim sua conta no Twitter

O Papa Bento XVI fez sua primeira postagem no twitter nesta quarta-feira, 12, em sua conta @Pontifex . Em seu primeiro tweet, o Santo Padre disse que é um prazer estar em contato com os fiéis através desta rede social.


A postagem foi feita após a bênção ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, na Sala Paulo VI. Cinco jovens, representando os cinco continentes, se aproximaram do Pontífice com um tablet. Deste tablet, o Papa enviou o seu primeiro tweet.



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Nossa Senhora de Guadalupe - Patrona da América Latina - 12 de Dezembro

Seu nome era Cuauhtlatoatzin, que significa, "Águia que fala". 
Um dia, ouviu repentinamente uma música suave, sonora e melodiosa.

Pensa-se geralmente que João Diego era um indígena "pobre" e de "baixa condição social". Contudo, sabemos hoje, por diversos testemunhos, que ele era filho do rei de Texcoco, Netzahualpiltzintli, e neto do famoso rei Netzahualcóyolt. Sua mãe era a rainha Tlacayehuatzin, descendente de Moctezuma e senhora de Atzcapotzalco e Atzacualco. Nestes dois lugares João Diego possuía terras e outros bens de herança.

A este representante das etnias indígenas do Novo Mundo, a Mãe de Deus apareceu há quase quinhentos anos, trazendo uma mensagem de benquerença, doçura e suavidade, cuja luz se prolonga até nossos dias.

Para compreendermos a magnitude da bondosa mensagem de Nossa Senhora, devemos transladar-nos ao ambiente psico-religioso daquele tempo.

De um lado, as numerosas etnias que habitavam o vale de Anahuac, atual Cidade do México, haviam vivido durante décadas sob a tirania dos astecas, tribo poderosa, dada à prática habitual de sangrentos ritos idolátricos. Anualmente, sacrificavam milhares de jovens para manter aceso o "fogo do sol". A antropofagia, a poligamia e o incesto faziam parte da rotina de vida desse povo.

Os dedicados missionários, chegados ali com os conquistadores espanhóis, viam a necessidade imperiosa de evangelizar aquela gente, extirpando de modo categórico tão repugnantes costumes. Entretanto, os maus hábitos adquiridos, a dificuldade do idioma e, sobretudo, um certo orgulho indígena de não aceitar o "Deus do conquistador" em detrimento de suas divindades, tornavam difícil a tarefa de introduzir nesse ambiente a Luz do mundo.

Deus Nosso Senhor, todavia, em sua infinita misericórdia, querendo que todos os homens "se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tim 2, 4), preparava uma maravilhosa solução para esse impasse.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Advento: A Árvore de Natal


A árvore de Natal sempre aponta para o céu, e sua ramagem perpetuamente verde lembra-nos Aquele que nos concedeu a vida eterna.

A história da festiva árvore começa nas densas florestas da Germânia, no século VIII. O grande São Bonifácio, bispo e apóstolo daquelas terras, havia então trazido um bom número de tribos pagãs ao rebanho de Jesus Cristo. Mas seu labor não era fácil. Por vezes, os conversos, cuja fé ainda era vacilante, recaíam nos perversos costumes de seus antepassados.

Em certa ocasião, Bonifácio teve de realizar uma longa viagem a Roma, onde fora pedir conselho ao Papa Gregório II. Meses depois, ao retornar à região do Baixo Hesse, com horror surpreendeu alguns nativos que estavam a ponto de realizar um dos holocaustos humanos exigidos pela religião primitiva. Libertando nove meninos que seriam vítimas, o zeloso bispo quis, então, dar um público testemunho de quão impotentes eram os falsos deuses diante do Cordeiro de Deus.

Mandou abater o enorme carvalho de Thor, sob o qual se realizaria o sangrento sacrifício. Os sacerdotes pagãos o ameaçaram de ser fulminado pelos raios do deus do trovão. No entanto, derrubada a árvore, nada aconteceu, para humilhação dos gentios.

Os relapsos se arrependeram, então, e muitos idólatras pediram o sacramento do batismo. A queda da árvore de Thor representou a queda do paganismo naquelas regiões.

Os germanos, já então pacificados e convertidos, adotaram o pinheirinho como um símbolo cristão. Ele sempre aponta para o céu, e sua ramagem eternamente verde lembra-nos Aquele que nos concedeu a vida eterna. Sob seus galhos já não há ofertas cruéis, mas sim os presentes em honra de Cristo recém-nascido.

Anos e anos mais tarde, a árvore de Natal transpôs as fronteiras da Alemanha. Nos séculos XVIII e XIX, tornou-se comum entre a nobreza européia, alcançando as cortes da Áustria, França e Inglaterra, até a longínqua Rússia. Dos palácios difundiu-se pelo povo da Europa e, por fim, nos dias de hoje, a encontramos espalhada por todo o orbe.

No centro da cristandade, em plena Praça de São Pedro, todos os anos, é erguida uma árvore de grandes proporções, elegantemente ornada, segundo é próprio à dignidade do local. Tocado pela sua beleza e simbolismo, o saudoso Papa Beato João Paulo II a ela se referiu, em dezembro de 2004:

"A festa do Natal, talvez a mais querida à tradição popular, é extremamente rica de símbolos, ligados às diferentes culturas. Entre todos, o mais importante é, sem dúvida, o presépio [...].

Ao lado deste, como nesta Praça de São Pedro, encontramos a tradicional ‘árvore de Natal'. Também esta é uma antiga tradição, que exalta o valor da vida porque na estação invernal, a árvore sempre verde se torna um sinal da vida que não perece. Geralmente, na árvore adornada e aos pés da mesma são colocados os dons de Natal.

Assim, o símbolo torna-se eloqüente também em sentido tipicamente cristão: evoca à mente a ‘árvore da vida' (cf. Gn 2, 9), figura de Cristo, supremo dom de Deus à humanidade.

Por conseguinte, a mensagem da árvore de Natal é que a vida permanece ‘sempre verde', se ela se torna dom: não tanto de coisas materiais, mas de si mesmo: na amizade e no carinho sincero, na ajuda fraterna e no perdão, no tempo compartilhado e na escuta recíproca. Que Maria nos ajude a viver o Natal como uma ocasião para saborear a alegria de nos doarmos a nós mesmos aos irmãos, especialmente aos mais necessitados". 

Beato João Paulo II, Ângelus, 19/12/2004 
Revista Arautos do Evangelho, Dez/2007, n. 72

domingo, 9 de dezembro de 2012

Advento: Catequese do II Domingo


Homilia D. Henrique Soares da Costa - II Domingo do Advento
Lucas 3, 1-6

No ano décimo quinto do reinado do imperador Tibério, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca da Abilina, sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra do Senhor no deserto a João, filho de Zacarias. Ele percorria toda a região do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados,como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: “Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.  Todo vale será aterrado, e todo monte e outeiro serão arrasados; tornar-se-á direito o que estiver torto, e os caminhos escabrosos serão aplainados. Todo homem verá a salvação de Deus’”. 

Louvado Seja o Nosso Senhor Jesus Cristo



Estamos no Domingo II do Advento. Este é um tempo de espera. Um tempo a nos recordar que a humanidade toda espera, mesmo sem saber: neste mudo cansado e ferido, o coração humano espera um sentido pra vida, espera a paz, espera o amor, espera a plenitude... Para usar a linguagem da Bíblia: espera a salvação! A humanidade esperou e espera... Também o povo de Israel esperou. Nos momentos de escuridão da sua história, Israel levantou-se e continuou o caminho, porque alicerçado na promessa do seu Deus. A primeira leitura da Missa de hoje apresenta-nos esta realidade de modo comovente: quando o povo estava na maior escuridão do exílio de Babilônia, Deus lhe falou de esperança. Estas palavras ainda hoje nos tocam e comovem, ainda hoje são para nós: “Depõe a veste de luto, e reveste, para sempre, os adornos da glória vinda de Deus! Cobre-te com o manto da justiça que vem de Deus e põe na cabeça o diadema da glória do Eterno!” Deus promete ao seu povo a felicidade, a bênção, a glória – não quaisquer umas, mas aquelas que vêm de Deus! Nosso Deus foi e sempre será o Deus da promessa, o Deus que nos aponta para um futuro de bênção, que nos enche de esperança, que faz nosso coração palpitar, sonhando com a paz que ele dará! 

sábado, 8 de dezembro de 2012

Catequese da Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria


Homilia de Dom Henrique Soares da Costa - Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora
Lucas 1, 26-38

No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: "Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo". Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: "Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim". Maria perguntou ao anjo: "Como se fará isso, pois não conheço homem?" Respondeu-lhe o anjo: "O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril, porque a Deus nenhuma coisa é impossível". Então disse Maria: "Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra". E o anjo afastou-se dela.


Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Rogai Por Nós!

A Imaculada Conceição da Virgem Maria – é este o mistério que neste dia celebramos. Hoje, a Virgem foi concebida no ventre de Ana, sua mãe. Mas, que tem isso de mistério? É verdade que toda vida que brota é um mistério; é verdade que todo feto, desde o primeiro momento de sua existência, seja são ou defeituoso, é já uma vida humana e, portanto, um milagre de Deus, um sorriso de Deus, um presente de Deus – apesar dos monstros de hoje, dessa humanidade desalmada e sem Deus, desejarem tanto negar a dignidade da vida humana desde o seu primeiro momento...Se é assim, se cada concepção neste mundo é um mistério, o que tem de extraordinário a concepção daquela que será a Mãe do Cristo-Deus? Eis o mistério, eis a novidade, eis o extraordinário: no momento mesmo em que Ana, idosa e estéril, concebeu a Virgem Santa, ela, por ser destinada a ser a Mãe do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, foi preservada da mancha do pecado original. Em outras palavras: a Virgem Maria, desde o primeiro momento de sua existência no ventre materno, foi preservada daquela marca negativa, de fechamento e desarmonia, que mancha e fere a nossa natureza humana. Portanto, a ela, e só a ela, o Senhor pode exclamar, com as palavras do Cântico dos Cânticos: “Como és bela, minha amada, como és bela! És toda bela, minha amada, e não tens um só defeito!” (4,1.7). Que o Senhor Deus exclame assim! Que a Mãe Igreja cante assim! Que a humanidade exulte assim!

Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora - 8 de Dezembro


A esta criatura dileta entre todas, superior a tudo quanto foi criado, e inferior somente à humanidade santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus conferiu um privilégio incomparável, que é a Imaculada Conceição.

A santa intransigência, um aspecto da Imaculada Conceição

Imagine-se uma criatura tendo todo o amor de São Francisco de Assis, todo o zelo de São Domingos de Gusmão, toda a piedade de São Bento, todo o recolhimento de Santa Teresa, toda a sabedoria de São Tomás, toda a intrepidez de Santo Inácio, toda a pureza de São Luiz Gonzaga, a paciência de um São Lourenço, o espírito de mortificação de todos os anacoretas do deserto: ela não chegaria aos pés de Nossa Senhora.O vocabulário humano não é suficiente para exprimir a santidade de Nossa Senhora. Na ordem natural, os Santos e os Doutores A compararam ao sol. Mas se houvesse algum astro inconcebivelmente mais brilhante e mais glorioso do que o sol, é a esse que Acomparariam. E acabariam por dizer que este astro daria d'Ela uma imagem pálida, defeituosa, insuficiente. Na ordem moral, afirmam que Ela transcendeu de muito todas as virtudes, não só de todos os varões e matronas insignes da Antiguidade, mas - o que é incomensuravelmente mais - de todos os Santos da Igreja Católica.

Mais ainda. A glória dos Anjos é algo de incompreensível ao intelecto humano. Certa vez, apareceu a um santo o seu Anjo da Guarda. Tal era sua glória, que o Santo pensou que se tratasse do próprio Deus, e se dispunha a adorá-lo, quando o Anjo revelou quem era. Ora, os Anjos da Guarda não pretendem habitualmente às mais altas hierarquias celestes. E a glória de Nossa Senhora está incomensuravelmente acima da de todos os coros angélicos.

Poderia haver contraste maior entre esta obra-prima da natureza e da graça, não só indescritível mas até inconcebível, e o charco de vícios e misérias, que era o mundo antes de Cristo?

A Imaculada Conceição

A esta criatura dileta entre todas, superior a tudo quanto foi criado, e inferior somente à humanidade santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus conferiu um privilégio incomparável, que é a Imaculada Conceição.

Em virtude do pecado original, a inteligência humana se tornou sujeita a errar, a vontade ficou exposta a desfalecimentos, a sensibilidade ficou presa das paixões desordenadas, o corpo por assim dizer foi posto em revolta contra a alma.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Santo Ambrósio - 7 de Dezembro

Aclamado pelo povo, admirado por Santo Agostinho, este "insigne pregador e piedoso Prelado" não receou enfrentar sequer o próprio Imperador.


De importante família romana, Ambrósio nasceu em 340, na Gália, da qual seu pai era governador. Ainda jovem, viu sua irmã, Santa Marcelina, beijar a mão de um Bispo e deu-lhe a sua a beijar, dizendo: "Também eu serei Bispo um dia".

Estudou direito e retórica em Roma, e fez brilhante carreira: Advogado Consular, Conselheiro do Imperador e Governador das províncias de Emília e Ligúria, com sede em Milão.

Uma singular eleição

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No ano 374, morreu o Bispo dessa cidade. Para eleger seu sucessor, a população se dividiu em dois partidos. Os católicos queriam eleger um homem fiel ao Papa, os arianos propugnavam por um sequaz de Ario. A exaltação dos ânimos ameaçava degenerar em guerra civil.

O Governador Ambrósio viu-se obrigado a intervir para manter a ordem. Dispôs suas tropas na praça e fez cessar o tumulto. Em seguida, acompanhado de uma escolta, entrou na Catedral para garantir o bom andamento da eleição. Graças à sua eficaz ação, logo se acalmaram os ânimos exaltados. Então ele postou-se em lugar bem visível a todos os presentes, com olhar vigilante sobre a assembléia. Nesse momento, ouviram-se uns brados partidos do fundo do grandioso templo: 

- Ambrosius episcopus! (Ambrósio seja o Bispo!) 

Como surgiu essa surpreendente aclamação? 

Um menino, tão novo que ainda não sabia falar, foi quem deu o primeiro brado. Altamente admirada de ver o filho pronunciar suas primeiras palavras - e que palavras! - a mãe fez coro com ele, e logo se lhes juntaram outras vozes. Em pouco tempo, todos na Catedral, inclusive os arianos, bradavam em uníssono: 

- Ambrosius episcopus! Ambrosius episcopus! 

- Sou um pecador! Sou um pecador! - replicava o Governador.

- Não importa, não importa! Invocamos sobre nós os teus pecados! - gritava o povo, a uma só voz.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Advento: São Nicolau, Bispo - 6 de Dezembro

Um dos biógrafos de São Nicolau, bispo de Mira, foi São João Damasceno. Nas nove odes em honra do santo, encontradas pelo Cardeal Mai, das quais as duas primeiras faltam, o poeta de Damasco resume a tradição comum dos gregos e dos latinos sobre o ilustre Pontífice de Mira.

"Nem a areia que se encontra à beira-mar, diz ele, nem a multidão de vagas, nem as pérolas do orvalho e os flocos de neve, nem o coro dos astros, nem as gotas da chuva e as correntes dos rios, nem o murmúrio dos das fontes jamais se igualarão, ó Pai, ao número de teus milagres (1). Todo o universo tem em ti um pronto socorro nas aflições, um encorajamento nas tristezas, uma consolação nas calamidades, um defensor nas tentações, um remédio salutaríssimo nas enfermidades".(2)

O Padre Croiset, jesuíta, resume assim esta mesma vida no seu Ano Cristão:

"São Nicolau, bispo de Mira, na Lícia, tão celebrado em todo o mundo pelo clarão das virtudes, pelo número de milagres e pela confiança do povo, pela qual intercedia sempre, nasceu em Patares, cidade da Lícia, na Ásia Menor. Os pais eram riquíssimos; mais ainda, piedosos. Quando já se encontravam desesperançados de ter um filho, nasceu-lhes Nicolau, que lhes foi um presente do céu."


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Advento : A Coroa


A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragossa prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.


Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de São Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania.

Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos. Só mais tarde é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Advento: Significado

Todos os grandes eventos exigem uma preparação. Por isso, a Igreja instituiu, na Liturgia, um período que antecede o Natal: o Advento. Mas, ao longo da história da Igreja, tomou diversas formas.


Receber uma visita é uma arte que uma dona de casa exercita com freqüência. E quando o visitante é   ilustre, os preparativos são mais exigentes. Imagine o leitor que numa Missa de domingo seu pároco anunciasse a visita pastoral do bispo diocesano, acrescida de uma particularidade: um dos paroquianos seria escolhido à sorte para receber o prelado em sua casa, para almoçar, após a Missa.


Certamente, durante alguns dias, tudo no lar da família eleita se voltaria para a preparação de tão honrosa visita. A seleção do menu, para o almoço, o que melhorar na decoração do lar, que roupas usar nessa ocasião única. Na véspera, uma arrumação geral na casa seria de praxe, de modo a ficar tudo eximidamente ordenado, na expectativa do grande dia.

Essa preparação que normalmente se faz, na vida social, para receber um visitante de importância, também é conveniente fazer-se no campo sobrenatural. É o que ocorre, no ciclo litúrgico, em relação às grandes festividades, como por exemplo o Natal. A Santa Igreja, em sua sabedoria multissecular, instituiu um período de preparação, com a finalidade de compenetrar todas as almas cristãs da importância desse acontecimento e proporcionar-lhes os meios de se purificarem para celebrar essa solenidade dignamente. Esse período é chamado de Advento.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

São Francisco Xavier - 3 de Dezembro

SFrancisco Xavier.jpg
Missionário como ninguém, operando os mais espetaculares milagres para converter povos inteiros para Jesus Cristo, Francisco Xavier imitou o Divino Mestre até o fim.

Soprava com persistência o frio vento do norte e as ondas do oceano rompiam cada vez mais violentas naquela praia que parecia deserta. O céu, coberto de plúmbeas nuvens, escurecia rapidamente, prenunciando longa e tormentosa noite.

Não muito longe da beira do mar, elevava-se uma mísera cabana, feita com algumas pranchas de madeira carcomida, cuja cobertura de palha seca era agitada pelo vento glacial. Dentro dela, estendido sobre uma esteira, um homem agonizava. Seu corpo exangue ardia consumido pela febre, mas seu olhar profundo e vivo espelhava um espírito de fogo, refletia a eternidade... Morria o Apóstolo do Oriente, Francisco Xavier.


Escala Paroquial dos Acólitos - Paroquia São José de Guarapari - Dezembro de 2012



Encontro Paroquial dos Acólitos e Coroinhas
Dia: 02 de Dezembro às 15h - Encerrando com a Santa Missa
Local: Igreja Santa Rita de Cássia
Levar: Terço e Veste

Matriz São José

Dia 02/12 – Domingo – Missa às 08h. Acólitos na Matriz às 07:20h.
Turiferário – Luan
Naveteiro – Giuliano
Cruciferário – Camila
Ceroferários – João Paulo Cabral e João Paulo
Oficiais – Eloiza e Jéssica
A Disposição – Samuel

Dia 06/12 - Quinta Feira - Adoração às 18h - Missa às 19h30 . Acólitos na Matriz às 18h45.
Cruciferário – Luan
Ceroferários – Giuliano e Jéssica
Oficiais – Camila e Eloiza
A Disposição – João Paulo e Daniel

07 a 09/12 – Ordenação Sacerdotal em São Paulo – SP 
(Viagem do Padre Tiago).

Dia 13/12 - Quinta- feira - Não haverá adoração na Paróquia, pois terá a Procissão em Honra a Santa Luzia neste horário. Segue em Capelas da Paróquia, a escala para a procissão.

Dia 16/12 – Domingo – Missa às 08h. Acólitos na Matriz às 07:20h.
Turiferário – Fernando
Naveteiro – João Paulo Cabral
Cruciferário – João Paulo
Ceroferários – Daniel e Eloiza
Oficiais – Jéssica, Samuel e Giuliano
A Disposição – Luan

Dia 20/12 - Quinta Feira - Adoração às 18h. Missa às 19h30. Acólitos na Matriz às 18h45.
Cruciferário – Giuliano
Ceroferários – Daniel e Luan
Oficiais – João Paulo, Samuel e Eloiza
A Disposição – Jéssica e João Paulo Cabral

Dia 23/12 - Domingo - Missa às 08h com o Padre José Carlos. Acólitos na Matriz às 07:20h

Turiferário – Daniel


Naveteiro – João Paulo
Cruciferário – João Paulo Cabral
Ceroferários – Jéssica e Camila
Oficiais – Luan, Samuel e Giuliano
A Disposição – Eloiza

Dia 25/12 - Solenidade do Nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo - Missa às 8h . Acólitos na Matriz às 7h20.
Turiferário – Fernando
Naveteiro – Giuliano
Cruciferário – Camila
Ceroferários – Eloiza e João Paulo Cabral
Oficiais – João Paulo e Daniel
A disposição – Jéssica

Dia 30/12 - Sagrada Família - Missa às 8h . Acólitos na Matriz às 7h20
Turiferário – Fernando
Naveteiro – Luan
Cruciferário – Camila
Ceroferários – João Paulo e Daniel
Oficiais – Eloiza e Jéssica
A Disposição – Giuliano 

Dia 31/12 - Vígilia de Ano Novo - Missa às 19h30 . Acólitos na Matriz às 18h50
Cruciferário – Eloiza
Ceroferários – Giuliano e Daniel
Oficiais – João Paulo e Jéssica
A Disposição – Camila

Dia 1/01/13 - Solenidade da Santa Mãe de Deus - Missa às 8h. Acólitos na Matriz às 7h20.
Turiferário – Fernando
Naveteiro – Giuliano
Cruciferário – Jéssica
Ceroferários – João Paulo e Eloiza
Oficiais – Daniel, Samuel e Camila
A Disposição – João Paulo Cabral

25 Capelas da Paróquia

Dia 01/12 – Sábado – Santa Rita – Missa às 10h.
Cerimoniários - Edgar e Carlos Henrique
Cruciferário – Oscar
Ceroferários – São João Bosco
Oficial direito – Giuliano
Oficial esquerdo – Santa Rita
A Disposição – João Paulo Cabral

Dia 02/12 - Domingo - Festa de Santa Bárbara - Missa às 10h.
Turiferário – Fernando
Naveteiro – Giuliano
Cruciferário – João Paulo Cabral
Oficiais/Ceroferários – Angelo e André

Dia 02/12 – Domingo – Santa Rita – Encontro com os Coroinhas às 15h, encerrando com a Santa Missa.
Convocados: Camila, Eloiza, Jéssica, Daniel, Samuel, João Paulo Cabral, Giuliano, João Paulo, Luan.

Dia 02/12 – Domingo – Santa Rita – Missa às 17:30h.
Turiferário – Fernando
Naveteiro – Giuliano
Cruciferário – Luan
Ceroferários – Eloiza e Jéssica
Oficiais – Daniel, Samuel e Antônio
A Disposição – João Paulo

Dia 04/12 - Terça Feira - São João Bosco - Missa às 19h30
Acólitos da São João Bosco
Postura – Giuliano

Dia 05/12 - Quarta Feira - Missa na Matriz da Imaculada Conceição no Centro às 19h30. Todos são convocados. Acólitos devem estar na Igreja às 18:15h.
Cerimoniários - Lucas e Carlos Henrique 
Turiferário – Giuliano
Naveteiro – João Paulo
Cruciferário – Jéssica
Ceroferários – João Paulo Cabral e Oscar
Oficiais – Daniel e Luan
A Disposição – Camila, Samuel, Victor, Eloiza, Acólitos da São João Bosco, Acólitos da Santa Clara, Acólitos da Santa Luzia, Acólitos da Bom Jesus, Acólitos da São Vicente e Acólitos da São Francisco 

Dia 13/12 – Quinta feira – Santa Rita – Adoração e Benção do Santíssimo às 18h. Procissão sai às 19h da Santa Rita, onde seguirá até a Igreja Santa Luzia. Acólitos devem estar na Igreja às 18:20h. Haverá vestição de Novos Acólitos da Comunidade.
Turiferário – João Paulo
Naveteiro – Daniel
Cruciferário – Luan
Ceroferários – João Paulo Cabral e Jéssica
Oficiais – Giuliano e Eloiza
A Disposição – Camila, Acólitos da Santa Rita, Acólitos da Santa Luzia.

Dia 15/12 – Sábado – São Bento – Missa às 19h
Oficial – Luan


Dia 16/12 – Domingo – Santa Rita – Missa às 17:30h.
Turiferário - Giuliano
Naveteiro - João Paulo Cabral
Cruciferário - Santa Rita 
Ceroferários - São João Bosco
Oficial direito - Oscar 
Oficial esquerdo - Santa Rita
A Disposição: Santa Rita

Dia 16/12 – Domingo – São João Bosco – Missa às 19h .
Acólitos da São João Bosco
Postura – Giuliano

Dia 18/12 – Terça-feira – São Gabriel – Missa às 19:30h.
Oficial – Giuliano

Dia 18/12 – Terça-feira – Santo Antônio com o Padre José Carlos – Missa às 19h.
Oficiais – Daniel e Luan

Dia 19/12 – Quarta-feira – Santa Rita com o Padre José Carlos – Missa às 19:30h .
Acólitos da Santa Rita

Dia 22/12 – Sábado – São Roque – Missa às 17h
Oficiais – Eloiza e Jéssica

Dia 22/12 – Sábado – São Sebastião – Missa às 19h
Oficiais – Acólitos da São Sebastião


Dia 23/12 – Domingo – Santa Rita – Missa às 17:30h.
Turiferário – Fernando
Naveteiro – João Paulo Cabral
Cruciferário – Santa Rita
Ceroferários – Santa Rita
Oficial direito – Giuliano
Oficial esquerdo – São João Bosco
A Disposição – Oscar

Dia 23/12 – Domingo – Santa Rita – Cantata Natalina após a Missa com os Arautos do Evangelho

Dia 23/12 - Domingo - São Francisco - às 19h30
Escalados: Rayane,Oscar,Matheus e Rhayner

Dia 23/12 – Domingo – São Gabriel com o Padre José Carlos– Missa às 19h
Oficiais – Jéssica e Eloiza.

Dia 24/12 - Véspera de Natal – Segunda – Santa Rita – Missa às 20h.
Turiferário – Fernando
Naveteiro – João Paulo
Cruciferário – Santa Rita
Ceroferários – Santa Rita e São João Bosco
Oficiais – Daniel e Luan
A Disposição – Giuliano

Dia 25/12 – Terça-feira – Santo Antônio – Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo – Missa às 10h.
Oficiais – Daniel e Luan

Dia 30/12 – Domingo – Santa Rita – Missa às 17:30h.
Turiferário – Giuliano
Naveteiro – Oscar
Cruciferário – Santa Rita
Ceroferários – São João Bosco
Oficial direito – Santa Rita
Oficial esquerdo – Santa Rita
A Disposição – Santa Rita
Dia 01/01/13 – Terça-feira – Santa Rita – Missa às 19h.
Turiferário – João Paulo
Naveteiro – Luan
Cruciferário – Santa Rita
Ceroferários – Santa Rita
Oficiais – São João Bosco
A Disposição – Oscar

Um Ótimo Natal e Prospero Ano Novo.
Qualquer Dúvida, ligar para os Coordenadores
Fernando Marques Pereira (27) 9711-9897 / 3362-3598 
Ana Carla Layber Porto (27) 8142-9587 / 3261-1388
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