A Penitência só se faz necessária para aqueles que, após o Batismo, tiverem contraído algum pecado mortal; não podendo escapar à eterna condenação, se não expiarem devidamente os pecados cometidos.
Se em todos os regenerados houvesse tal gratidão para com Deus que conservassem constantemente a justiça recebida no batismo por benefício e graça sua, não seria necessário outro sacramento instituído para remissão dos pecados, diferente deste [do batismo]. Mas como “Deus, rico em misericórdia” (cf. Ef 2,4) “conheceu a fragilidade de nossa origem” (Sl 103,14), quis também conceder um remédio vivificante aos que se entregassem de novo à escravidão do pecado e ao poder do demônio, a saber: o sacramento da penitência, pelo qual se aplica o benefício da morte de Cristo aos que caem depois do Batismo. (Concílio de Trento XIV, cap 1 sobre o sacramento dapenitência. Denzinger 1668).
Matéria e forma do Sacramento da Penitência
Conforme definido pelo Concílio de Trento, há uma quase-matéria constituída pelos atos do penitente, a saber: contrição, acusação, e satisfação. Estes atos chamam-se partes da Penitência, porque da parte do penitente são necessários por instituição divina, para que haja integridade do Sacramento, e perfeita remissão dos pecados. Chama-se a estes atos de quasematéria, não por que não tenham o caráter de verdadeira matéria, mas porque não são matéria de aplicação exterior, como a água no Batismo e o crisma na Confirmação.
Os atos do penitente são como que matéria deste sacramento, a saber: a contrição, a confissão e a satisfação. Estes mesmos atos são requeridos por instituição divina no penitente para a integridade do sacramento e para a remissão plena e perfeita dos pecados e, por este motivo, se chamam partes da penitência. (Conc. Trento XIV, cap 3. Denzinger 1673).
Se alguém negar que para a inteira e perfeita remissão dos pecados se requerem do penitente três atos como matéria do sacramento da penitência, a saber: contrição, confissão e satisfação, que são chamadas as três partes da penitência; ou se disser que são somente duas as partes da penitência, isto é: os terrores que padece a consciência ao reconhecer seus pecados e a fé no Evangelho ou na absolvição, pela qual crê que os pecados lhe são perdoados por Cristo: seja anátema. (Conc. Trento XIV, IV. Denzinger 1704).
Sobre a contrição observemos a catequese do Concílio de Trento (Sessão XIV, cap 4):
A contrição, que tem o primeiro lugar entre os mencionados atos do penitente, é uma dor da alma e detestação do pecado cometido, com o propósito de não tornar a pecar... Declara, pois o santo Sínodo que esta contrição encerra não só a cessação do pecado e o propósito e início de uma nova vida, mas também o ódio da vida passada, conforme as palavras: “Lançai longe de vós todas as vossas maldades em que prevaricastes e fazei-vos um coração novo e um espírito novo” [Ez 18,31] . (Denzinger 1676).
Ensina ainda que, embora algumas vezes suceda que esta contrição seja perfeita em virtude da caridade e reconcilie com Deus antes que seja realmente recebido este santo sacramento, contudo não se deve esta reconciliação à contrição somente, independente do desejo de receber o sacramento, que aliás está contido nela. (Denzinger 1677).
Sobre a confissão, catequese do Concílio de Trento (Sessão XIV, cap 5):
Em conseqüência da instituição do sacramento da penitência, que já foi explicada, a Igreja toda sempre entendeu que foi também instituída pelo Senhor a confissão integral dos pecados [cf. Tg 5,16; 1 Jo 1,9; Lc 5,14; 17,14]. Esta confissão é necessária por direito divino a todos os que, depois do batismo caem, porque nosso Senhor Jesus Cristo, antes de sua ascenção aos céus, deixou os sacerdotes como vigários seus [cf. Mt 16,19; 18,18], como presidentes e juízes a quem seriam confiados todos os pecados mortais em que os fiéis cristãos houverem caído, para que em virtude do poder das chaves de perdoar ou reter os pecados, pronunciem a sentença... Daí segue que os penitentes devem dizer e declarar na confissão todos os pecados mortais de que, depois de diligente exame de consciência, se sentirem culpados, ainda que sejam os mais ocultos. (Denzinger 1679-80).
Sobre a satisfação, catequese do Concílio de Trento (Sessão XIV, cap 8):
Enfim, quanto à satisfação, de um lado, como todas as demais partes da penitência, foi ela em todo tempo recomendada ao povo cristão pelos Santos Padres, por outro lado, nesta nossa idade, sob o pretexto de piedade, é fortemente impugnada por aqueles que têm aparência de piedade, mas lhe negaram a força [cf. 2Tm 3,5]. Por isso, o santo Sínodo declara ser totalmente falso e estranho à Palavra de Deus afirmar que o Senhor nunca perdoa a culpa, sem que também perdoe toda pena. Pois, para não falar da tradição divina, encontram-se na Sagrada Escritura claros e conhecidos exemplos [cf. Gn 3,16; Num 12,14; 20,11; 2Rs 12,13]. (Denzinger 1689).
Condiz também com a divina clemência que os pecados não nos sejam perdoados sem nenhuma satisfação, a fim de que, por julgar leves os pecados não caiamos em maiores culpas quando se apresenta a ocasião, mostrando-nos injuriosos e ultrajantes ao Espírito Santo [cf. Hb 10,29], entesourando assim ira para o dia da ira [cf. Rm 2,5; Tg 5,3]. (Denzinger 1690).
A forma do Sacramento é a seguinte: “Eu te absolvo... em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Ministro do Sacramento da Penitência
As leis da Igreja mostram que o ministro de per si do Sacramento é Bispo. Porém, o sacerdote também pode ministrá-lo, enquanto possui jurisdição ordinária ou delegada para absolver; pois quem deve desempenhar tal ministério deve ter não só poder de ordem, mas também o poder de jurisdição.
[...] O Bispo, chefe visível da Igreja Particular, é, portanto, considerado, com plena razão, desde os tempos primitivos, aquele que principalmente detém o poder e o ministério da reconciliação: ele é o moderador da disciplina penitencial. Os presbíteros seus colaboradores, o exercem na medida em que receberam o múnus, que de seu Bispo (ou de um superior religioso), que do Papa, por meio do direito da Igreja. (CIC 1462).
Alguns pecados particularmente graves são passíveis de excomunhão, a pena eclesiástica mais severa, que impede a recepção dos sacramentos e o exercício de certos atos eclesiais. Neste caso, a absolvição não pode ser dada, segundo o direito da Igreja, a não ser pelo Papa, pelo Bispo local ou por presbíteros autorizados por eles. Em caso de perigo de morte, qualquer sacerdote, mesmo privado da faculdade de ouvir confissões, pode absolver qualquer pecado e de qualquer excomunhão (CIC 1463).
Exame de Consciência
Condições necessárias para um pecado ser mortal:
- Matéria séria
- Reflexão suficiente
- Pleno consentimento da vontade
- Considerações preliminares:
Alguma vez deixei de confessar um pecado grave, ou conscientemente ou escondi um tal pecado?
Alguma vez fui irreverente para com este Sacramento, não examinando a minha consciência com o devido cuidado?
Alguma vez deixei de cumprir a penitência que o sacerdote me impôs?
Tenho quaisquer hábitos de pecado grave que deva confessar logo no início (por exemplo, impureza, alcoolismo, etc.)?
Primeiro Mandamento: Eu sou o Senhor teu Deus, Não terás deuses estranhos perante Mim (incluindo pecados contra a Fé, Esperança e Caridade).
Descuidei o conhecimento da minha fé, tal como o Catecismo a ensina, tal como o Credo dos Apóstolos, os Dez Mandamentos, os Sete Sacramentos, o Pai Nosso, etc?
Alguma vez duvidei deliberadamente de algum ensinamento da Igreja, ou o neguei?
Tomei parte num acto de culto não católico?
Sou membro de alguma organização religiosa não católica, de alguma sociedade secreta ou de um grupo anti-católico?
Alguma vez li, com consciência do que fazia, alguma literatura herética, blasfema ou anti-católica?
Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos humanos?
Recomendo-me a Deus diàriamente?
Tenho rezado fielmente as minhas orações diárias?
Abusei os Sacramentos de alguma maneira? Recebi-os com irreverência, como, por exemplo, a Comunhão na Mão sem obedecer aos princípios e às sete regras promulgadas por Paulo VI como sendo obrigatórias neste caso?
Trocei de Deus, de Nossa Senhora, dos Santos, da Igreja, dos Sacramentos, ou de quaisquer coisas santas?
Fui culpado de grande irreverência na igreja, como, por exemplo, em conversas, comportamento ou modo como estava vestido?
Fui indiferente quanto à minha Fé Católica — acreditando que uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou que todas as religiões são iguais?
Presumi em qualquer altura que tinha garantida a misericórdia de Deus?
Desesperei da misericórdia de Deus?
Detestei a Deus?
Dei demasiada importância a alguma criatura, actividade, objecto ou opinião?
Segundo Mandamento: Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão.
Jurei pelo nome de Deus falsamente, impensadamente, ou em assuntos triviais e sem importância?
Murmurei ou queixei-me contra Deus (blasfêmia)?
Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura?
Provoquei alguém à ira, para o fazer praguejar ou blasfemar a Deus?
Quebrei uma promessa feita a Deus?
Terceiro Mandamento: Recorda-te de santificar o Dia de Sábado.
Faltei à Missa nos Domingos ou Festas de guarda?
Cheguei atrasado à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saí mais cedo por minha culpa?
Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegassem atrasados à Missa?
Estive distraído propositadamente durante a Missa?
Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário num Domingo ou Festa de guarda?
Comprei ou vendi coisas sem necessidade nos Domingos e Dias Santos de guarda?
Quarto Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe.
Desobedeci aos meus pais, faltei-lhes ao respeito, descuidei-me em ajudá-los nas suas necessidades ou na compilação do seu testamento, ou recusei-me a fazê-lo?
Insultei ou disse mal de sacerdotes ou de outras pessoas consagradas a Deus?
Tive menos reverência para com pessoas de idade?
Tratei mal a minha esposa ou os meus filhos?
Foi desobediente ao meu marido, ou faltei-lhe ao respeito?
Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa?
Quinto Mandamento: Não matarás.
Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de alguém?
Alimentei ódio para com alguém?
Oprimi alguém?
Desejei vingar-me?
Provoquei a inimizade entre outras pessoas?
Discuti ou lutei com alguém?
Desejei mal a alguém?
Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo?
Recuso-me a falar com alguém, ou ressentimento de alguém?
Regozijei-me com a desgraça alheia?
Tive ciúmes ou inveja de alguém?
Fiz ou tentei fazer um aborto, ou aconselhei alguém a que o fizesse?
Mutilei o meu corpo desnecessàriamente de alguma maneira?
Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou tentar suicidar-me?
Embriaguei-me ou usei drogas ilícitas?
Comi demais, ou não como o suficiente por descuido (isto é, alimentos nutritivos)?
Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade?
Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando escândalo através de mau exemplo?
Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.?
Sexto e Nono Mandamentos: Não cometerás adultério. Não cobiçarás a mulher do próximo.
Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais?
Pratiquei o controlo de natalidade (com pílulas, dispositivos, interrupção)?
Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro modo?
Cometi adultério ou fornicação (sexo pré-marital)?
Cometi algum pecado impuro contra a natureza (homosexualidade ou lesbianismo, etc.)?
Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura?
Troquei beijos prolongados ou apaixonados?
Pratiquei a troca prolongada de carícias?
Pequei impuramente contra mim próprio (masturbação)?
Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer neles?
Consenti em desejos impuros para com alguém, ou desejei conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura?
Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos ou incompletos?
Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa justa, reveladora ou imodesta?
Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que provocasse pensamentos ou desejos impuros noutra pessoa?
Li livros indecentes ou vi figuras obscenas?
Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou pornografia na Internet, ou permiti que os meus filhos os vissem?
Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes?
Ouvi tais histórias de boa vontade?
Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em recordar pecados antigos?
Estive com companhias indecentes?
Consenti em olhares impuros?
Deixei de controlar a minha imaginação?
Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tentações?
Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as ocasiões de impureza?
Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?
Fiquei sozinho sem necessidade na companhia de alguém do sexo oposto?
Sétimo e Décimo Mandamentos: Não roubarás. Não cobiçarás os bens do teu próximo.
Danifiquei a propriedade de outrem?
Deixei estragar, por negligência, a propriedade de outrem?
Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens de outrem?
Fiz batota ou defraudei alguém?
Joguei em excesso?
Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento?
Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?
Deixei de restituir alguma coisa emprestada?
Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim?
Fui desonesto com o salário dos meus empregados?
Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo?
Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embuste ou fraude?
(Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe tirou).
Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho?
Invejei os bens de alguém?
Tenho sido avarento?
Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada importância aos bens e confortos materiais? O meu coração inclina-se para as posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu?
Oitavo Mandamento: Não levantarás falsos testemunhos contra o teu próximo.
Menti a respeito de alguém (calúnia)?
As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais?
Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram culpados de algum defeito moral ou crime)?
Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas mas ocultas (maledicência)?
Revelei os pecados de outra pessoa?
Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)?
Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu próximo?
Jurei falso ou assinei documentos falsos?
Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à caridade nas minhas conversas?
Lisonjeei outras pessoas?
As obras de Misericórdia espirituais e corporais
Descuidei-me no cumprimento das obras de misericórdia quando as circunstâncias mo pediam?
O exame dos pecados veniais de Santo António Maria Claret
A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que abrem caminho ao pecado grave. Ó minha alma, não chega desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer um pecado grave. É necessário tem uma resolução semelhante em relação ao pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se seguro. Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que seja, e um zelo definido e geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual — zelo na oração e nas relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos apetites; zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor de Deus e do próximo. Para alcançar este zelo e conservá-lo, devemos querer firmemente evitar sempre os pecados veniais, especialmente os seguintes:
O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não razoável ou de opinião injusta a respeito do próximo.
O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou de faltar à caridade de qualquer outra maneira, mesmo levemente.
O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou de as cumprir com negligência voluntária.
O pecado de manter um afecto desregrado por alguém.
O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar satisfação vã por coisas que nos dizem respeito.
O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada, com distracções e outras irreverências, e sem preparação séria.
Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos como vindo da Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e disposições da Divina Providência quanto a nós.
O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa, mesmo remotamente, manchar uma situação imaculada de santa pureza.
O pecado de esconder propositadamente as nossas más inclinações, fraquezas e mortificações de quem devia saber delas, querendo seguir o caminho da virtude de acordo com os caprichos individuais e não segundo a direcção da obediência.
Oração para uma boa confissão:
Meu Deus, por causa dos meus pecados crucifiquei de novo o Vosso Divino Filho e escarneci dEle. Por isto sou merecedor da Vossa cólera e expus-me ao fogo do Inferno. E como fui ingrato para convosco, meu Pai do Céu, que me criastes do nada, me redimistes pelo preciosíssimo sangue do Vosso Filho e me santificastes pelos Vossos santos Sacramentos e pelo Espírito Santo! Mas Vós poupastes-me pela Vossa misericórdia, para que eu pudesse fazer esta confissão. Recebei-me, pois, como Vosso filho pródigo e dai-me a graça de uma boa confissão, para que possa recomeçar a amar-Vos de todo o meu coração e de toda a minha alma, e para que possa, a partir de agora, cumprir os Vossos Mandamentos e sofrer com paciência os castigos temporais que possam cair sobre mim. Espero, pela Vossa bondade e poder, obter a vida eterna no Paraíso. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amen.
Ato de Contrição
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amen.
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