sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Escala das Missas da Paróquia São José de Guarapari - Dezembro de 2012


Veja onde estará o Padre Tiago neste Mês de Dezembro


01 – Sábado: Curso de Batismo na Matriz São José às 8h / Confissões na Igreja Santa Rita às 9:00h  e às 10h , Missa com Primeira Eucaristia/ São José (Rio Grande) às 18h /Casamento (Paróquia São Pedro) às  20:30h 

02 – Domingo:  Matriz São José às 8h / Santa Bárbara (Festa da Padroeira) às 10h / Encontro Paroquial de Acólitos e Coroinhas  às 15h na Igreja Santa Rita/ Santa Rita às 17:30h,  / Santa Clara terá Missa com 1ª Eucaristia às 19h 

03 – 2ª Feira: Santa Teresa às 19h 

04 – 3ª Feira: São João Bosco às 19:30h 

05 - 4ª Feira:  Novena na Paróquia Nossa Senhora da Conceição às 19h 

06 - 5ª Feira:  Adoração e Confissões na Matriz São José às 18h  e às 19:30h haverá  Santa Missa 

07 a 09 – Ordenação Sacerdotal em São Paulo - SP

10 - 2ª Feira: Santa Teresa às 19h 

11 - 3ª Feira: São Vicente às 19h 

12 - 4ª Feira: Nossa Senhora Aparecida às 19h 

13 - 5ª Feira:  Adoração e Confissões na Comunidade Santa Rita às 18h/ Logo após (19h) Procissão saindo da Com. Santa Rita até a Com. Santa Luzia e às 19h30 Santa Missa da Padroeira Santa Luzia

14- 6ª Feira:  São Francisco às 19:30h

15- Sábado: CPP às 19:30h / Encontro com as crianças de  8 às 12h / Casamento na Matriz às 11h / Nossa Senhora Auxiliadora às 17h / São Bento às 19h

16 – Domingo:  Matriz São José às 8h /  São João Batista 10h / Santa Rita às 17:30h /São João Bosco às  19h 

17 – 2ª Feira: Santa Teresa  às 19h 

18 – 3ª Feira: São Gabriel às 19:30hs / Santo Antônio – Buenos Aires com o Padre José Carlos às  19h 

19 – 4ª Feira: Santa Clara às 19:30h / Santa Rita com o Padre José Carlos às 19:30h 

20 – 5º Feira: Adoração e Confissões na Matriz às 18h e Santa Missa às 19:30h /Nossa Senhora de Fátima às 19h com o Padre José Carlos

21 – 6ª Feira:  Itapoã às 19h /Bom Jesus às 19h com o Padre José Carlos

22 – Sábado: São Roque às 17h/  São Sebastião (1ª Eucaristia) às 19h – /  São Benedito às 19h com o Padre José Carlos

23 - Domingo: Cantata Natalina com os Arautos do Evangelho na Comunidade Santa Rita - às 18h45

Padre Tiago: Nossa Senhora de Fátima às 8h / São Cristóvão às 10h / Santa Rita (Cantos e Liturgia pela Catequese das Comunidades: Santa Clara e Santa Luzia) às 17:30h / São Francisco às 19:30h 

Padre José Carlos: Matriz às 8h (Cantos e Liturgia pela Catequese das Comunidades: Matriz, São Gabriel, São Roque e Nossa Senhora das Graças) / Santa Bárbara às 10h / Sagrado Coração de Jesus  às  12h / São Gabriel  às 19h 

24 – 2ª Feira - Vespera do Natal do Nosso Senhor Jesus Cristo:  Santa Rita às 20:00h

25 – 3ª Feira (Natal do Nosso Senhor Jesus Cristo): Matriz São José às 8h/ Santo Antônio – Buenos Aires às 10h / Bom Jesus às 19h 

26 – 4ª Feira: Santa Teresa às  19h 

27 – 5ª Feira: Nossa Senhora das Graças (1ª Eucaristia) às 19:30h 

28 – Sexta: Sagrado Coração de Jesus às  19h 

29 - Sábado: Santo Antônio - São Félix às 17:00h /  São Miguel (1 ano de falecimento) às 19:00h 

30 – Domingo: Matriz São José às 8h  /  Nossa Senhora da Penha  às 10h / Santa Rita às 17:30h / Santa Luzia às  19h 

31 – 2ª Feira: Matriz São José às 19:30h 

01/01/13 - 3ª Feira - Solenidade Santa Maria, Mãe de Deus:  Matriz São José às 8h/ São Vicente às 10h / Santa Rita às 19h 

02/01/13 – 4ª Feira: Santa Teresa às 19h


Endereço: Rua Santo Amaro, s/n - Cx. Postal 72 - 29.200-970 - São José - Guarapari – ES Tel.: (27) 3262-9287

paroquiasaojose.guarapari@hotmail.com
www.saojosedeguarapari.com.br

Santo André, Apóstolo - 30 de Novembro


Eis que envio o meu anjo ante a tua presença, o qual preparará o teu caminho diante de ti. Voz do que clama no deserto; Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. E apareceu João Batista no deserto, pregando o batismo de penitência, para remissão dos pecados.



Um dia, João, com dois discípulos, eis o que tira os pecados do mundo.

Ouvindo aquelas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus. O Senhor, voltando-se para trás, e vendo que o seguiam, perguntou-lhes:

- Que buscai vós? - Responderam-lhe, perguntando:

- Mestre, onde habitas? - Disse-lhe Jesus:

- Vinde ver.

Foram e viram onde habitava, e ficaram com Ele aquele dia.

Ora, André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que haviam ouvido o que João Batista dissera e seguira Jesus.

André, encontrando-se com o irmão Simão, disse-lhe:

- Encontramos o Messias.

E levou-o ao Senhor Jesus.

Nosso Senhor, ficando em Simão o olhar, disse-lhe:

- Tu és Simão, filho de Jonas. Serás chamado Cefas.

Eis como André levou o irmão a Jesus, aquele sobre o qual seria edificada a igreja do Mestre. E que belo par de irmãos! Eram eles então discípulos de Jesus, mas não o seguiam ainda habitualmente. Ora, diz o Evangelho que, passando Jesus ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André que lançavam a rede, pois eram pescadores.

Aproximando-se dos dois, Jesus disse-lhe:

- Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens.

No mesmo instante, abandonaram ambos as redes e seguiram o Senhor. E, tendo passado um pouco adiante donde então estiveram, viram Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam também numa barca, consertando as redes. Chamou-os, e eles, deixando na barca o pai, Zebedeu, com os jornaleiros, seguiram o Senhor.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Catequese do Papa - Como falar de Deus no mundo hoje - 28/11/2012


CATEQUESE
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Caros irmãos e irmãs,

A pergunta central que hoje nos fazemos é a seguinte: como falar de Deus no nosso tempo? Como comunicar o Evangelho, para abrir estradas na sua verdade salvífica nos corações sempre fechado dos nossos contemporâneos e na mente deles tantas vezes distraídas por tantos estímulos da sociedade? O próprio Jesus, dizem-nos os Evangelistas, no anunciar do Reino de Deus se perguntou sobre isto: “A que podemos comparar o reino de Deus e com que parábola podemos descrevê-lo?” (Mc 4,30). Como falar de Deus hoje? A primeira resposta é que nós podemos falar de Deus, porque Ele falou conosco. A primeira condição para falar de Deus é também a escuta de quanto disse o próprio Deus. Deus falou conosco! Deus não é uma hipótese distante sobre a origem do mundo; não é uma inteligência matemática muito distante de nós. Deus se interessa por nós, nos ama, entrou pessoalmente na realidade da nossa história, se auto-comunicou até encarnar-se. Então, Deus é uma realidade da nossa vida, é tão grande que tem também tempo para nós, ocupa-se de nós. Em Jesus de Nazaré nós encontramos a face de Deus, que desceu do seu Céu para imergir-se no mundo dos homens, no nosso mundo, e ensinar a “arte de viver”, o caminho da felicidade; para libertar-nos do pecado e tornar-nos filhos de Deus (cfr Ef 1,5; Rm 8,14). Jesus veio para salvar-nos e mostrar-nos a vida boa do Evangelho. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo


"A devoção do Escapulário do Carmo fez descer sobre o mundo copiosa chuva de graças espirituais e temporais". (Pio XII, 6/8/50)

O que é?

O Escapulário ou Bentinho do Carmo é um sinal externo de devoção mariana, que consiste na consagração à Santíssima Virgem Maria, por meio da inscrição na Ordem Carmelita, na esperança de sua proteção maternal. O escapulário do Carmo é um sacramental. No dizer do Vaticano II, "um sinal sagrado, segundo o modelo dos sacramentos, por intermédio do qual significam efeitos, sobretudo espirituais, que se obtêm pela intercessão da Igreja". (S.C. 60)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Pais de Chiara Luce agradecem por filha ser intercessora da JMJ



O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, recebeu, neste domingo, 25, uma carta dos pais de Chiara Luce Badano. Maria Teresa e Ruggero Badano revelam na carta a alegria de sua filha ter sido escolhida entre os intercessores da JMJ Rio2013. 

"Somos gratos pela decisão", escreveram na carta. O documento foi entregue durante a Missa de abertura do II Encontro Preparatório para a JMJ Rio2013, na Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé. O encontro acontece até sexta-feira, 29, no Hotel Windsor Guanabara no Rio de Janeiro.

"Acreditamos que, de alguma forma, Chiara vai operar para proteger e sustentar a multidão de jovens que virão ao Rio em julho do próximo ano", diz a carta. 

"Essa escolha nos alegra, não por orgulho familiar, mas esperamos que poderá contribuir para tantos jovens darem um sentido mais completo a suas vidas. A Chiara saberá inspirar jovens de sua idade. Ela sempre repetia: 'Temos apenas uma vida e vale a pena gastá-la bem'. Estamos em comunhão nestas etapas preparatórias para a JMJ Rio2013". Eles afirmam, ainda na carta, que esperam estar no Rio durante a JMJ.

Cerca 200 delegados do Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), vindos de 75 países, participam do encontro, nesta semana. O objetivo é apresentar os preparativos do encontro do Papa Bento XVI com jovens do mundo inteiro, que acontece de 23 a 28 de julho de 2013, na Cidade Maravilhosa. Os delegados são representantes de Conferências Episcopais, Movimentos e Novas Comunidades.

Da Redação, com Assessoria de Imprensa da Arquidiocese RJ

domingo, 25 de novembro de 2012

Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo



Sobretudo, Jesus Cristo estabeleceu Seu Reino nas coisas do espírito. É nos Céus que ele se realiza, e quando do Juízo Final estará consumado. Na terra este Reino espiritual é construído e dilatado na Igreja e através da Igreja.

Com efeito, ser cristão é reconhecer-se súdito de Cristo, tributar-lhe a honra devida ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Trono de Cristo é, portanto, também a nossa alma. Não basta dizer-se seguidor de Jesus. É preciso que Ele reine sobre nós (cf. 1 Co 15,25), e isso consubstancia-se em mudarmos nossa mente pela de Cristo, nossos pensamentos e sentimentos pelos d’Ele, tudo submetendo a Seu império.

No acertado ensino de Sua Santidade, o Papa Pio XI, é “necessário que Cristo reine na inteligência do homem, que, com perfeito acatamento, há de assentir firme e constantemente às verdades reveladas e à doutrina de Cristo.” (Sua Santidade, o Papa Pio XI. Encíclica Quas Primas, de 11 de dezembro de 1925, nº 34)

O Reinado de Jesus sobre as almas efetiva-se por darmos nosso intelecto a Ele pela fé, que vem a ser justamente, nesse sentido, o ato através do qual a inteligência, movida pela vontade, adere à verdade por Deus revelada, que é mantida, preservada, guardada, pregada, explicitada e defendida pelo Sagrado Magistério da Igreja.

A vontade, logo, também deve ser submissa à realeza do Salvador.

Por isso continua o Santo Padre: “É necessário que reine na vontade, que há de obedecer às leis e preceitos divinos. É necessário que reine no coração, que sobrepondo os afetos naturais, há amar a Deus acima de todas as coisas. É necessário que reine no corpo e em seus membros, que, como instrumentos, devem servir para a interna santificação da alma.” (Sua Santidade, o Papa Pio XI. Encíclica Quas Primas, de 11 de dezembro de 1925, nº 34)

sábado, 24 de novembro de 2012

Catequese - Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo

Homilia de D. Henrique Soares da Costa - Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo
João 18,33-37

Naquele tempo: Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: “És tu o rei dos judeus?” Jesus respondeu: “Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de mim?”Disse Pilatos: “Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?”  Respondeu Jesus: “O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo”. Perguntou-lhe então Pilatos: “És, portanto, rei?” Respondeu Jesus: “Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz”. 
Louvado Seja o Nosso Senhor Jesus Cristo


Caríssimos em Cristo, este é o último Domingo do Tempo Comum, e a Igreja contempla, adora e proclama o seu Senhor, Jesus Cristo, como Rei e Senhor do universo! Depois de termos percorrido todo o Ano Litúrgico, começando lá atrás, com o Advento que nos preparava para o Natal; depois de termos atravessado a penitência quaresmal e o júbilo pascal, depois das trinta e três semanas do longo Tempo Comum, eis-nos agora, ao final do ano da Igreja, proclamando que o Senhor do universo, o Rei do tempo e da eternidade é o Cristo nosso Deus!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Doutrina sobre os Dons Extraordinários



São João Da Cruz - Doutor da Igreja
Livro III - Capítulo XXX

1. Agora é conveniente tratar do quinto gênero de bens nos quais pode a alma gozar-se: os bens sobrenaturais. Por eles entendemos as graças e dons concedidos pelo Senhor, superiores à habilidade e poder natural, chamados gratis datae, dons gratuitos. Tais são os dons de sabedoria e ciência conferidos a Salomão, e também as graças enumeradas por S. Paulo: "A fé, a graça de curar as doenças, o dom dos milagres, o espírito de profecia, o discernimento dos espíritos, a interpretação das palavras, enfim, o dom de falar diversas línguas" (Cor 12,9-10).

2. Sem dúvida, todos esses bens são espirituais, como os do sexto gênero, do qual nos ocuparemos mais tarde; todavia, existe entre eles diferença notável, motivo para distingui-las uns dos outros. O exercício dos bens sobrenaturais tem por fim imediato a utilidade do próximo e é para esse proveito e fim que Deus os concede, conforme diz S. Paulo: "E a cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito dos demais" (ib. 5,7). Isto se aplica a essas graças. 

Os bens espirituais, porém, têm por objetivo somente as relações recíprocas entre Deus e a alma, pela união do entendimento e da vontade, conforme explicaremos mais adiante. Assim, pois, há diferença entre o objeto de uns e outros; os bens espirituais visam só o Criador e a alma, enquanto os sobrenaturais se aplicam às criaturas; diferem também quanto à substância e, por conseguinte, quanto à operação, sendo, portanto, necessário estabelecer certa divisão na doutrina.


3. Falemos agora das graças e dos dons sobrenaturais, no sentido aqui dado. Para purificar a vã complacência que a alma neles pode achar, vem a propósito assinalar dois proveitos desse gênero de bens; um temporal e outro espiritual. O primeiro é curar doentes, dar a vista a cegos, ressuscitar mortos, expulsar demônios, anunciar o futuro aos homens, e outros semelhantes benefícios. O segundo é eterno, e consiste em tornar Deus mais conhecido e servido, seja por quem opera esses prodígios, seja pelos que deles são objetos ou testemunhas.

4. Quanto ao proveito temporal pode-se dizer que as obras sobrenaturais e os milagres pouca ou nenhuma complacência merecem da alma; porque, excluído o proveito espiritual, pouca ou nenhuma importância têm para o homem, pois em si mesmos não são meio para unir a alma com Deus, como é somente a caridade. 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Santa Cecília, Padroeira dos Músicos - 22 de Novembro



Santa Cecília, nobre, esposa, virgem e mártir. Uma donzela frágil que a fortaleza de sua Fé fez abalar os poderosos do Império Romano e cujo sangue, foi verdadeiramente," semente de novos cristãos".

Santa Cecília desde cedo converteu-se ao cristianismo, assistia diariamente a Santa Missa, era dotada de um enorme dom para música.

Almáquio foi um prefeito poderoso da Roma antiga. Mas, ele está inseguro, tem dúvidas...

- Como executar essa jovem cristã? Ela não pode morrer pela espada... Seria perigoso. Será que...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Apresentação de Nossa Senhora - 21 de Novembro



Tudo que sabemos da apresentação de Nossa Senhora no templo, sabemo-lo por lendas e informações extra-bíblicas (principalmente pelo proto-Evangelho de Tiago), o que não quer dizer que o assunto da festa careça de probabilidade histórica. Segundo uma piedosa lenda, Maria Santíssima, tendo apenas três anos de idade, foi pelos pais, em cumprimento de uma promessa, levada ao templo, para ali, com outras meninas, receber educação adequada à sua idade e posição. 

A Igreja oriental distinguiu este fato com as honras de uma festa litúrgica. A Igreja ocidental conhece a comemoração da Apresentação de Nossa Senhora desde o século VIII. Estabelecida primeiramente pelo Papa Gregório XI, em 1372, só para a corte papal, em Avignon, em 1585, Sixto V ordenou que fosse celebrada em toda a Igreja.

A Apresentação de Nossa Senhora encerra dois sacrifícios: A dos pais e da menina Maria. Diz a lenda que Joaquim e Ana ofereceram a Deus a filhinha no templo, quando esta tinha três anos. Sem dúvida, foi para estas santas pessoas um sacrifício muito grande separar-se da filhinha que se achava numa idade em que há pais que queiram confiar os filhos a mãos estranhas. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Redemptionis Sacramentum : A Igreja, os Negros e a Escravidão



Casamento de Escravos - Tela de Jean Baptiste Debret 

Afinal, o que a Igreja fez no período colonial do Brasil? Trata-se de um artigo fantástico, que desmente todas as falácias protestantes e neo-ateístas, difundidas ao longo da história.

Lendo um artigo do Cacp (site protestante) sobre o racismo, deparei-me com uma das mentiras que são disseminadas sobre a Igreja como se fosse uma verdade incontestável. Diz um trecho do artigo “A Cor do Racismo” do Cacp:

A Mentira:

“No Brasil colonial, dominado espiritualmente pela ordem religiosa dos Jesuítas, os negros não tiveram a mesma sorte que os índios, enquanto estes eram protegidos pelos religiosos (porque contam alguns, que na época, cria-se que os negros não tinham alma, portanto não poderiam praticar religião), aqueles não recebiam nenhum apoio formal da Igreja Católica quanto a isto.” [1]

Aqui temos duas afirmações históricas falsas, que podem até passarem despercebidas, mas é preciso desmascará-las:

1)”…cria-se que os negros não tinham almas…”

2) “…aqueles não recebiam nenhum apoio formal da Igreja Católica”

sábado, 17 de novembro de 2012

Catequese : XXXIII Domingo do Tempo Comum

Homilia de D. Henrique Soares da Costa - XXXIII Domingo do Tempo Comum
Marcos 13,24-32

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Naqueles dias, depois dessa tribulação, o sol se escurecerá, a lua não dará o seu resplendor; cairão os astros do céu e as forças que estão no céu serão abaladas. Então verão o Filho do homem voltar sobre as nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os anjos, e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, desde a extremidade da terra até a extremidade do céu.  Compreendei por uma comparação tirada da figueira. Quando os seus ramos vão ficando tenros e brotam as folhas, sabeis que está perto o verão. Assim também quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está próximo, às portas.  Em verdade vos digo: não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.  A respeito, porém, daquele dia ou daquela hora, ninguém o sabe, nem os anjos do céu nem mesmo o Filho, mas somente o Pai”. 

Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo


Estamos no penúltimo domingo do ano litúrgico, ano da Igreja. Depois de termos celebrado o Advento, o Natal, a Quaresma e a Páscoa do Senhor, depois de mais de trinta domingos do chamado Tempo Comum, estaremos encerrando domingo próximo, com a Solenidade de Cristo Rei, o ano litúrgico. Dentro de quinze dias, entraremos num novo ano, com o primeiro domingo do Advento, preparando o santo Natal. O tempo passa, a vida passa... tudo passa!

Pois bem, é próprio da Liturgia, nos últimos domingos do ano litúrgico, fazer-nos pensar sobre o fim de todas as coisas; “fim” no sentido de final; mas também fim no sentido de finalidade e, portanto, de plenitude. E nossa fé nos diz que a plenitude, o "fim" de tudo é o Cristo Jesus: ele é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, “através dele e para ele tudo foi criado no céu e na terra” (cf. Cl 1,15ss), é ele quem, no final dos tempos, virá como “Filho do homem, nas nuvens com grande poder e glória” (evangelho). Ou seja, Cristo morto e ressuscitado é a consumação e a finalidade, a plenitude e o sentido de tudo quanto existe! Para ele tudo corre, como o rio corre para o mar; e, no fim, ele entregará tudo a Deus, seu Pai, na potência do Espírito Santo (cf. 1Cor 15,28)! Vejamos: 

Santa Isabel da Hungria - 17 de Novembro


Jovem viúva de 20 anos, Isabel foi expulsa de seu castelo com os quatro filhos pequenos e só conseguiu alojamento num depósito, ao lado dos porcos. Nessa situação,  mandou cantar um Te Deum, para agradecer a Nosso Senhor a graça de sofrer e união com Ele.

Em Santa Isabel, parece que a santidade lhe veio do berço. Nasceu em 1207, na Hungria. Aos 4 anos, entrava na capela do castelo, abria o grande livro dos Salmos, e ainda sem saber ler, olhava-o longamente e passava muitas horas recolhida em oração. Ao brincar com outras meninas, procurava algum jeito de encaminhá-las para a capela. Quando esta estava fechada, beijava-lhe a porta, a fechadura, as paredes, pois, dizia ela, "Deus lá dentro repousa".

Antes de completar dez anos, perdeu a mãe, a Rainha Gertrudes. Na mesma época, faleceu também seu protetor, o Duque Herman, o qual era pai de seu futuro esposo e a tratava como filha, amando-a justamente por sua piedade inocente e graciosa.

Aos 13 anos de idade, realizou-se seu casamento com o poderoso e não menos piedoso Duque Luiz da Turíngia, ao qual havia sido prometida desde tenra infância. Em sua curta existência - faleceu aos 24 anos - ela conquistou o mais glorioso dos títulos: o de Santa.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Mensagem do Papa para a JMJ Rio2013



MENSAGEM
Para a XXVIII Jornada Mundial da Juventude
no Rio de Janeiro, em julho de 2013
16 de novembro de 2012

"Ide e fazei discípulos entre as nações!" (cf. Mt 28,19)

Queridos jovens,

Desejo fazer chegar a todos vós minha saudação cheia de alegria e afeto. Tenho a certeza que muitos de vós regressastes a casa da Jornada Mundial da Juventude em Madri mais «enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé» (cf. Col 2,7). Este ano, inspirados pelo tema: «Alegrai-vos sempre no Senhor» (Fil 4,4) celebramos a alegria de ser cristãos nas várias Dioceses. E agora estamo-nos preparando para a próxima Jornada Mundial, que será celebrada no Rio de Janeiro, Brasil, em julho de 2013.

Desejo, em primeiro lugar, renovar a vós o convite para participardes nesse importante evento. A conhecida estátua do Cristo Redentor, que se eleva sobre àquela bela cidade brasileira, será o símbolo eloquente deste convite: seus braços abertos são o sinal da acolhida que o Senhor reservará a todos quantos vierem até Ele, e o seu coração retrata o imenso amor que Ele tem por cada um e cada uma de vós. Deixai-vos atrair por Ele! Vivei essa experiência de encontro com Cristo, junto com tantos outros jovens que se reunirão no Rio para o próximo encontro mundial! Deixai-vos amar por Ele e sereis as testemunhas de que o mundo precisa.

Convido a vos preparardes para a Jornada Mundial do Rio de Janeiro, meditando desde já sobre o tema do encontro: "Ide e fazei discípulos entre as nações" (cf. Mt 28,19). Trata-se da grande exortação missionária que Cristo deixou para toda a Igreja e que permanece atual ainda hoje, dois mil anos depois. Agora este mandato deve ressoar fortemente em vosso coração. O ano de preparação para o encontro do Rio coincide com o Ano da fé, no início do qual o Sínodo dos Bispos dedicou os seus trabalhos à «nova evangelização para a transmissão da fé cristã». Por isso me alegro que também vós, queridos jovens, sejais envolvidos neste impulso missionário de toda a Igreja: fazer conhecer Cristo é o dom mais precioso que podeis fazer aos outros.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

São Alberto Magno - 15 de Novembro


Alberto nasceu em 1206 e não em 1193 como alguns historiadores defendem sua terra natal – Lauingen (ou Laningen na Suábia) – encontra-se próxima do Danúbio. 

Filho primogénito do conde de Bollstaedt (família feudal poderosa e rica, devota a Frederico II) recebe uma formação esmerada. Ainda adolescente, Alberto é levado até ádua, onde sob as orientações de um tio – provavelmente eclesiástico – realiza os seus estudos.

O segundo Mestre Geral da Ordem dos Pregadores, Jordão da Saxónia, em 1223 visita a cidade de Pádua, com o intuito de pregar aos jovens estudantes da referida cidade. O fruto desta pregação reverteu em muitas vocações para a Ordem, entre elas a do nosso Alberto Magno. Apesar da oposição do seu tio, dos seus companheiros e a do seu próprio pai, aos 16 (ou 17) anos Alberto dá entrada nos Dominicanos. Para completar os estudos iniciados é enviado para o Convento de Colónia. Será neste mesmo Convento que alguns anos mais tarde, Alberto iniciará a sua carreira docente interpretando o Mestre das Sentenças. Foi sucessivamente Leitor de Teologia nos conventos de Hildesheim, Fribourg, Ratisbona (durante dois anos) e Strasbourg.

Em 1240, Alberto é enviado a Paris para alcançar o título de Mestre em Teologia (1244 ou 1245) e reger uma das duas cátedras dominicanas do Convento de Saint Jacques, incorporadas à universidade. Será nesta época que Alberto começa, em paralelo com o ensinamento da teologia, a publicação da sua vasta enciclopédia científica que lhe valeu a sua incomparável celebridade, completando-a até ao final da sua vida, embora aquela tenha ficado terminada em grande parte em 1256.

No final do ano lectivo de 1248, Alberto deixa Paris a pedido do Capítulo Geral desse ano para presidir a um dos quatro novos studia generalia, ou seja, o de Colónia. Tirando as numerosas ausências, esta cidade será, até ao final da sua vida, a sua residência oficial, o que lhe valeu entre os seus contemporâneos, como vimos, a nomenclatura de Alberto de Colónia. Este novo período da vida de Alberto é marcado pela intensidade da sua actividade literária. Entre os seus discípulos de Colónia encontra-se Tomás de Aquino.

Em 1254 o Capítulo provincial da Alemanha confia a Alberto o governo da província, missão que realizará com empenho. Dois anos mais tarde, sendo ainda provincial, dirige-se à Cúria Romana para defender os Pregadores contra os ataques de Guilherme de Saint Amour

Durante a sua estadia na Cúria ocupa o cargo de Leitor e interpreta, a pedido do Papa e dos seus cardeais, o Evangelho de São João e todas as Epístolas canónicas. Será também durante esta permanência que Alberto, por Durante a sua estadia na Cúria ocupa o cargo de Leitor e interpreta, a pedido do Papa e dos seus  cardeais, o Evangelho de São João e todas as Epístolas canónicas. Será também durante esta permanência que Alberto, por recomendação do Papa Alexandre IV, escreverá contra a teoria averroísta da unidade da  inteligência o seu tratado De unitate intellectus. Nesta sua viagem percorrerá o sul de Itália, e como normalmente nas suas outras deslocações, Alberto aproveitará para fazer as suas investigações científicas, descobrindo o De motibus animalium de Aristóteles, sobre o qual publicará posteriormente um comentário.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Catequese do Papa - Caminhos para conhecer Deus - 14/11/2012

Sala Paulo VI
Boletim da Santa Sé
(Tradução: Jéssica Marçal-equipe CN Notícias)


Caros irmãos e irmãs,

Quarta-feira passada refletimos sobre o desejo de Deus que o ser humano traz consigo no profundo de si mesmo. Hoje gostaria de continuar a aprofundar este aspecto meditando brevemente com vocês sobre algumas vias para chegar à consciência de Deus. Gostaria de recordar, no entanto, que a iniciativa de Deus antecede sempre cada iniciativa do homem e, também no caminho para Ele, é Ele primeiro que nos ilumina, nos orienta e nos guia, respeitando sempre a nossa liberdade. E é sempre Ele que nos faz entrar na sua intimidade, revelando-se e doando-nos a graça para poder acolher esta revelação na fé. Não esqueçamos nunca a experiência de Santo Agostinho: não somos nós a possuir a Verdade depois de tê-la procurado, mas é a Verdade que nos procura e nos possui. 

Todavia há algumas vias que podem abrir o coração do homem ao conhecimento de Deus, há sinais que conduzem para Deus. Certo, muitas vezes corremos o risco de sermos ofuscados pelo brilho do mundanismo, que nos tornam menos capazes de percorrer tais caminhos ou de ler tais sinais. Deus, porém, não se cansa de procurar-nos, porque nos ama. Esta é uma verdade que deve nos acompanhar cada dia, também se certas mentalidades propagadas tornam mais difícil à Igreja e ao cristão comunicar a alegria do Evangelho a cada criatura e conduzir todos ao encontro com Jesus, único Salvador do mundo. Esta, porém, é a nossa missão, é a missão da Igreja e cada crente deve vivê-la alegremente, sentindo-a como própria, através de uma existência animada verdadeiramente pela fé, marcada pela caridade, pelo serviço a Deus e aos outros, e capaz de irradiar esperança. Esta missão brilha, sobretudo, na santidade à qual todos somos chamados. 

Santa Missa : O que é e como Participar

O sacrifício de Cristo foi suficiente para pagar por nossas dívidas com Deus, pois como ensina São Paulo: "Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo. (...) Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício... (...) Por uma só oblação ele realizou a perfeição definitiva daqueles que recebem a santificação." (Hb 10,10.12a.14) 

O que é a Missa ?


A fé apostólica confessa que a Missa, o culto surpemo da Igreja a Deus, é a renovação do sacrifício do calvário de modo incruento no altar.

No entanto para uma melhor compreensão do que seja a santa missa é preciso entender o contexto da paixão de Nosso Senhor.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Comunhão sob as duas espécies


A Eucaristia é a celebração central da Igreja. Na verdade, a Igreja não celebra a si mesma, e, sim a história a que ela se deve, a esperança que a anima, a vinda do Senhor, por meio da qual ela se deixa transformar; no entanto, nessa celebração ela representa, ao mesmo tempo, o que ela deveria ser: uma comunidade que dá testemunho de Jesus Cristo e do reino de Deus por ele anunciado, que tenta viver esse testemunho no serviço ao próximo e que representa simbolicamente, na celebração da liturgia, ambas as coisas- o testemunho da palavra e o testemunho da ação. Da liturgia faz parte tanto o anúncio da Palavra quanto o partir do pão. Assim, a Eucaristia também é imagem para Igreja.

Com imagem para a Igreja, a Eucaristia também diz algo sobre sua estrutura. Desde os dias da comunidade primitiva em Jerusalém até hoje, a Eucaristia é celebrada em comunhões de mesa menores: “Diariamente permaneciam unânimes no templo, nas [diversas] casas, porém, repartiam o pão” (At 2,46). Aí se revela uma estrutura básica de Igreja: Igreja é reunião, comunhão. Isso, porém, ela não é como reunião única, que abrange a todos os membros (que, quando muito, por motivos práticos, dependeria de filiais), e, sim, ela o é, de antemão, como comunidade de comunidades, nas palavras do Concílio Vaticano II: como comunidade de “Igrejas parciais”.

“Estas [as comunidades locais] são em seu lugar o Povo novo chamado por Deus(…). Nelas se reúnem os fiéis pela pregação do Evangelho de Cristo. Nelas se celebra o mistério da Ceia do Senhor (…). Nessas comunidades, embora muitas vezes pequenas e pobres, ou vivendo na dispersão, está presente Cristo” (LG 26).

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

II Peregrinação Nacional ao Cristo Redentor


Mesmo sob chuva e outras dificuldades que não eram esperadas pelos organizadores, a Associação Peregrinos de Cristo Rei realizou, juntamente com a Arquidiocese do Rio de Janeiro, a Administração Apostólica São João Maria Vianney, o blog Salvem a Liturgia e o Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, a II Peregrinação Nacional ao Cristo Redentor. Jovens e casais de Recife, Betim, Belo Horizonte, São Paulo, Bom Jesus de Itabapoana e outras cidades se fizeram presentes.
Ocorreu no último domingo, dia 11 de Novembro

Sem unirmos as forças de diversos grupos, mesmo diante das adversidades e pequenas divergências, não poderemos enfrentar as dificuldades que se nos impõem. O ano da Fé nos exige esforços de coalizão para podermos levar aos fiéis o que há de mais belo na Fé Católica: A Santa Missa! Poucos fiéis conhecem a Missa Romana na sua forma extraordinária, e é nosso dever levá-los a conhecer tal tesouro que a Igreja nos dá e que forjou tantos santos ao longo da história.

São Josafá - 12 de Novembro


São Josafá: flagelo dos cismáticos, modelo de desassombro apostólico. Bispo zeloso, grande defensor do Papado e da união com Roma, enfrentou heroicamente os inimigos de Deus e de Sua Santa Igreja, o que lhe valeu a palma do martírio e a glória eterna.


Durante uma viagem, o Santo é abordado por um velho que lhe pede esmola. "Eu lhe darei com muito boa vontade, -- responde ele --, mas com a condição de que se confesse". A essas palavras, o mendigo hesita e até balbucia uma recusa. O Bispo o encoraja, e ouve a afirmação de que nunca o pedinte havia se aproximado do confessionário. Lágrimas rolam pela face do pobre após essa declaração. Eram elas sinal de sincero arrependimento. O velho confessa-se então imediatamente com o próprio Prelado, morrendo logo depois na paz de Deus.

domingo, 11 de novembro de 2012

Sacramento da Ordem


O termo “ordem”, na Antiguidade romana, designava corpos constituídos no sentido civil, sobretudo o corpo do que governam. Na Igreja, há corpos constituídos que a Tradição, não sem fundamento na Sagrada Escritura, chama, desde os tempos primitivos de taxeis (grego) ou “ordines” (latim). Na Sagrada Liturgia encontramos referências ao “ordo episcoporum” (ordem dos Bispos), “ordo presbyterorum” (ordem dos presbíteros), “ordo diaconorum” (ordem dos diáconos” etc. A integração de uma pessoa em uma ordem se dá através de um rito chamado ordinatio.


Com o recebimento do Sacramento da Ordem, o ordinando fica investido de um “poder sagrado”. A ordenação é também chamada “consecratio” (consagração). A imposição das mãos do Bispo, com a oração consecratória, constitui o sinal visível do Sacramento. Sobre isso falou S. Paulo a Timóteo: “Eu te exorto a que faças reviver a graça de Deus, que em ti está, pela imposição das minhas mãos, pois que Deus não nos deu o espírito de temor, mas o que força, de amor e sobriedade” (2Tm 1,6-7).



Somente através do Sacramento da Ordem é que na Igreja são constituídos os seus ministros.

Se alguém disser que não há no Novo Testamento um sacerdócio visível e externo ou não existe um poder de consagrar e oferecer o verdadeiro corpo e sangue do Senhor e de perdoar os pecados e retê-los, mas só a função e o simples ministério de pregar o Evangelho; ou que os que não pregam absolutamente não são sacerdotes: seja anátema. (Conc. Trento XXIII, I. Denzinger 1771).

O Sacramento da Ordem, assim como o Batismo, imprime na alma que o recebe um caráter indelével, uma marca divina.

Catequese: XXXII Domingo Comum



Homilia de D. Henrique Soares da Costa - XXXII Domingo do Tempo Comum
Marcos 12,38-44


Naquele tempo,  disse Jesus: “Guardai-vos dos escribas que gostam de andar com roupas compridas, de ser cumprimentados nas praças públicas e de sentar-se nas primeiras cadeiras nas sinagogas e nos primeiros lugares nos banquetes. Eles devoram os bens das viúvas e dão aparência de longas orações. Estes terão um juízo mais rigoroso”.  Jesus sentou-se defronte do cofre de esmola e observava como o povo deitava dinheiro nele; muitos ricos depositavam grandes quantias. Chegando uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, no valor de apenas um quadrante.  E ele chamou os seus discípulos e disse-lhes: “Em verdade vos digo: esta pobre viúva deitou mais do que todos os que lançaram no cofre,  porque todos deitaram do que tinham em abundância; esta, porém, pôs, da sua indigência, tudo o que tinha para o seu sustento”.

Louvado Seja o Nosso Senhor Jesus Cristo!



Duas cenas comoventes, de gente pobre, sem valor nem importância, histórias de gentinha sem nome, ocupam hoje nossa atenção. Ah, meus irmãos, que Deus gosta de se ocupar com quem não vale nada!

sábado, 10 de novembro de 2012

São Leão Magno - 10 de Novembro



Na figura desse Papa "vemos pela primeira vez o Papado medieval em toda sua concepção grandiosa e sua intransigência necessária, e nele resplandece o duplo elemento que garante a vida divina da Igreja: autoridade e unidade".

Quando a Fortaleza da alma cristã doma a rudeza pagã

Átila, Rei dos Hunos, era um chefe bárbaro temido. Cruel e implacável com seus adversários. Ele mesmo se auto intitulava o "Flagelo de Deus". Destruiu, praticamente tudo, na Gália. Saqueou Tongres, Treves e Metz. A cidade de Troyes não foi destruída graças a intervenção de São Lupo, e o mesmo aconteceu com Orleans que foi salva por Santo Aniano.


Embora tendo sofrido uma série de derrotas nas planícies de Chalons, graças aos esforços militares conjuntos de Aécio, Meroveu, rei dos francos, e Teodorico, rei dos visigodos, Átila não desistiu de seus intentos, não desanimou.

Sua sanha destruidora voltou-se para o norte da Itália, destruía tudo que podia a ferro e fogo. Quem conseguia, fugia de suas incursões destruidoras. Muitos se refugiaram nas pequenas ilhas existentes nas lagunas do Mar Adriático, onde deram origem à cidade de Veneza.

Átila atacou e saqueou Milão. O imperador Valentiniano III, não se julgou protegido em Ravena e fugiu para Roma. Mas, a meta de Átila era dominar Roma, capital do Império, sede do Papado, centro da Igreja Católica. E não demorou muito para o bárbaro chegar às portas da Cidade Eterna. Invasão, morticínio, destruição e saques era o que se esperava da ação iminente do "Flagelo de Deus".

Sem condições de se livrar dele, o Imperador, o Senado e povo romanos, num lance que depois mostrou-se ter sido de bom senso, imploraram socorro ao Sumo Pontífice. Pediram ao Papa que salvasse Roma da invasão. A missão do Vigário de Cristo era clara e de tremenda responsabilidade. Sua missão não era apenas defender Roma. Ele deveria salvar também sua pátria, seu povo e o mundo cristão: uma tarefa nada fácil, e de sucesso imprevisível.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Dedicação da Basílica de São João de Latrão - 9 de Novembro



Hoje celebramos a Dedicação da Basílica do Latrão, Catedral do Papa, Bispo de Roma. 

No século IV o Imperador Constantino deu este grande edifício ao Papa São Silvestre I, que o consagrou, dedicando-o a Deus como Catedral de Roma. A nova Catedral foi dedicada ao Divino Salvador e, mais tarde, também aos Santos João Batista e João Evangelista. Como se localiza numa antiga chácara da nobre família romana dos Laterani, foi chamada popularmente de São João do Latrão. 

Nela foram realizados os quatro primeiros Concílios Ecumênicos realizados no Ocidente: em 1123 para resolver a questão das Investiduras, ou seja, provimento em algum cargo eclesiástico por parte do poder civil: em 1139, sobre questões disciplinares; em 1179 para tratar da forma de eleição do Papa; em 1215, sobre várias heresias e a reforma eclesial. Inúmeras verdades lembra esta comemoração. 

Em primeiro lugar a importância de Roma onde se acha o Chefe visível da Igreja de Jesus. Santo Inácio de Antioquia, discípulo dos apóstolos, chama a Igreja de Roma de “cabeça da caridade”, revelando a posição primacial, da sede romana e, portanto, também a de seu Bispo. 

É de Santo Irineu o mais eloqüente testemunho da antigüidade a favor da importância da sede romana. Assim ele se expressou no ano de 180: “A esta Igreja (romana) por sua preeminência mais poderosa, é necessário que se unam todas as Igrejas, isto é, os fiéis de todas as partes, pois nela se conservou sempre a tradição recebida dos apóstolos pelos cristãos de todas as partes”

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Como conversar com protestantes fundamentalistas?



 

Provavelmente isto já ocorreu com você. Alguém bate a porta, quando você abre, há uma pessoa simpática, com um grande sorriso, uma Bíblia aberta, e um arsenal de questões com o objetivo de atacar, sutilmente, a doutrina da Igreja Católica. Ou você, passando pelo centro de sua cidade, foi parado por alguém que lhe perguntou: "você está salvo?", ou ainda, ao sair da Missa, encontrou pessoas que distribuíam panfletos opondo crenças católicas e debatendo com as pessoas.

Se você entrar na discussão, parece que não vai a lugar algum. Você termina frustrado, parecendo que ninguém se convenceu do que você disse. As outras pessoas continuam andando, aparentemente com mais dúvidas sobre o catolicismo do que antes. Você sabe que não foi muito bem nesse episódio.

O importante é que saber como debater é tão importante como saber sobre o quê debater. Se não dispuser de alguma técnica especial, todo o conhecimento do mundo não adiantará nada no seu diálogo. Se você for um dicionário de teologia ambulante, mas se não souber como manejar uma boa discussão, você está perdendo o seu tempo. Também não é suficiente apenas ter uma boa conversa. Isto não disfarça a ignorância histórica ou doutrinal. Para ser um bom apologista, você precisa de dedicação e de conteúdo.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

São Vilibrodo, Bispo de Utrecht, Apóstolo da Frísia - 07 de Novembro


Os ingleses, vindos da Germânia, e convertidos à fé católica pelos missionários do Papa Gregório, encheram-se de zelo e puseram-se a converter os povos dos quais se originaram, a começar pelos frisões, que eram os mais próximos.

Santo Egberto, nobre inglês, que se retirara para a Irlanda, e abraçara a vida monástica, em 686, resolveu ir à Frísia, mas, à última hora, abandonou o projeto, pondo-se a trabalhar ativa e utilmente na reunião dos irlandeses cismáticos.

Wilgberto, um dos companheiros de Egberto, que vivia desde muito na Irlanda, levou a vida de anacoreta numa grande perfeição, embarcou para a Frísia, e durante dois anos pregou o Evangelho àquela nação e ao rei Radbod. Percebendo que fruto algum lhe vinha do imenso trabalho, tornou à Irlanda, para, em silêncio, servir a Deus e aproveitar, pelo menos aos seus, o exemplo.

Santo Tgberto, vendo que o companheiro conseguira da Frísia, experimentou enviar para lá homens zelosos e virtuosos. E escolheu doze, dos quais o principal era São Vilibrodo, inglês, nascido na Nortúmbria, em 658. O pai chamava-se Wilgis e era extremamente piedoso, tendo deixado o século e abraçado o estado monástico, fazendo-se ermitão mais tarde. Na velhice, tendo fundado uma pequena comunidade entre o oceano e Humbert, passou a dirigi-la. Honrado entre os santos, no mosteiro de Epternach, na diocese de Tréveris, é nomeado no calendário inglês. Alcuíno, amigo de Carlos Magno, deu-nos sua vida, bem como a do filho Vilibrodo.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sacramento da Penitência


A Penitência só se faz necessária para aqueles que, após o Batismo, tiverem contraído algum pecado mortal; não podendo escapar à eterna condenação, se não expiarem devidamente os pecados cometidos.


Se em todos os regenerados houvesse tal gratidão para com Deus que conservassem constantemente a justiça recebida no batismo por benefício e graça sua, não seria necessário outro sacramento instituído para remissão dos pecados, diferente deste [do batismo]. Mas como “Deus, rico em misericórdia” (cf. Ef 2,4) “conheceu a fragilidade de nossa origem” (Sl 103,14), quis também conceder um remédio vivificante aos que se entregassem de novo à escravidão do pecado e ao poder do demônio, a saber: o sacramento da penitência, pelo qual se aplica o benefício da morte de Cristo aos que caem depois do Batismo. (Concílio de Trento XIV, cap 1 sobre o sacramento dapenitência. Denzinger 1668).
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